segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Universo e Sistema Solar

UNIVERSO


O Universo é composto por aglomerados de galáxias, com nebulosas, estrelas, cometas, planetas e seus satélites, e tudo que neles existe - no caso do planeta Terra, por exemplo, plantas, animais, rochas, água, ar etc.

O surgimento do Universo

Existem várias explicações sobre a origem do Universo. Há, sobre esse assunto, as explicações religiosas e as científicas. Trataremos aqui da visão científica, ou seja, de como os cientistas procuram explicar os fenômenos que observam no Universo. Não se sabe ao certo , mas os cientistas calculam que o Universo tenha começado a existir há cerca de 15 bilhões de anos. Parece impossível afirmar uma coisa dessas - 15 bilhões de anos é muito tempo!

Podemos supor, então um momento em que toda a matéria do Universo estava compactada em um único ponto, infinitamente comprida em temperaturas enormes. Foi então o que aconteceu o que os cientistas chamam de "a grande explosão" ou, em inglês, o big-bang. Era o início do Universo, que teria ocorrido há mais ou menos 15 bilhões de anos.

Depois da explosão, a temperatura inicial, que era de mais de um trilhão de graus Celsius, começou a diminuir, e os átomos como formam a matéria hoje, se originaram, a partir dos prótons, elétrons e outras partículas.

Primeiro, os átomos se agruparam em nuvens de gases. Cerca de um bilhão de anos depois, as primeiras estrelas e galáxias surgiram.

Estrelas

As estrelas "nascem" a partir de nebulosas constituídas, em grande parte, por gases, poeira e partículas sólidas.

O brilho das estrelas é produzido por parte de sua energia, que se irradia pelo espaço sob a forma de luz. As estrelas não duram para sempre. Elas "nascem", evoluem e "morrem". Esse mesmo processo ocorre com o Sol, pois ele também é uma estrela.

Porque as estrelas piscam?

Olhando para o céu à noite, podemos ver que o brilho das estrelas muda: elas "piscam". Mas estrelas estão sempre emitindo a mesma luz. O piscar é provocado por mudanças no ar da atmosfera que a luz atravessa.

As constelações

A posição de uma estrela em relação a outra nos parece fixa. No entanto, as estrelas, estão se movendo, geralmente em grande velocidade. Em razão da imensa distância entre as estrelas e nós, só é possível perceber essa movimentação com o uso de instrumentos apropriados ou no decorrer de séculos.

Na constelação do Cruzeiro do Sul, por exemplo, para o observador situado na Terra, as estrelas parecem formar uma cruz. Mas, se um observador, localizado em outro ponto do espaço visse essa constelação, provavelmente não conseguiria perceber a figura da cruz.

As constelações serviam de referência para delimitar as estações do ano, distinguir as épocas da seca e de plantio, construir calendários e identificar estrela-guia para as navegações.

As galáxias

Galáxia é um termo que se origina da palavra gala, que significa "leite", em grego. Inicialmente, era a denominação da nossa galáxia, a Via Láctea, e, depois, se generalizou como denominação de todas as demais.

As galáxias são compostas por nuvens de gás e poeira, um grande número de estrelas, planetas, cometas e asteróides e diversos corpos celestes unidos pela ação da força gravitacional.

A Via Láctea pertence a um conjunto, ou seja, uma aglomerado de diversas galáxias. O Universo contém mais de 200 bilhões de galáxias de tamanho e formas variadas. Há galáxias de forma elíptica, outras são espirais e muitas são as galáxias irregulares, ou seja, que não tem forma específica.

O Sistema Solar

O sistema solar é um conjunto de planetas, asteróides e cometas que giram ao redor do sol. Cada um se mantém em sua respectiva órbita em virtude da intensa força gravitacional exercida pelo astro, que possui massa muito maior que a de qualquer outro planeta.

Os corpos mais importantes do sistema solar são os oito planetas que giram ao redor do sol, descrevendo órbitas elípticas, isto é, órbitas semelhantes a circunferências ligeiramente excêntricas.

Os componentes do Sistema Solar

O sol

O Sol é a fonte de energia que domina o sistema solar. Sua força gravitacional mantém os planetas em órbita e sua luz e calor tornam possível a vida na Terra.

Os planetas

Os planetas não produzem luz, apenas refletem a luz do Sol, que é a estrela do Sistema Solar.

Os planetas têm forma aproximadamente esférica. Os seus movimentos principais são o de rotação (giram em torno do seu próprio eixo- ciclos dos dias e das noites) e o de translação (executados pelos planetas ao redor do sol – estaçoes do ano) .

Outros astros do Sistema Solar

Satélites

Até 1610 o único satélite conhecido era o da Terra - a Lua. Naquela ocasião, Galileu Galilei (1564-1642), com a sua luneta, descobriu satélites na órbita do planeta Júpiter. Hoje se sabe da existência de dezenas de satélites.

Na Astronomia, satélite natural é um corpo celeste que se movimenta ao redor de um planeta graças a força gravitacional. Por exemplo, a força gravitacional da Terra mantém a Lua girando em torno do nosso planeta.

Os satélites artificiais são objetos construídos pelos seres humanos. O primeiro satélite artificial foi lançado no espaço em 1957. Atualmente há vários satélites artificiais ao redor da Terra.

O termo "lua" pode ser usado como sinônimo de satélite natural dos diferentes planetas.

Cometas

Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, possui uma parte sólida, o núcleo, composto por rochas, gelo e poeira e têm dimensões variadas (podendo ter alguns quilômetros de diâmetro). Geralmente estão distantes do Sol e, nesse caso, não são visíveis.

Asteróides

Um asteróide é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. São milhões de corpos rochosos que giram ao redor do Sol. Da Terra, só podem ser observados por meio de telescópio. Entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter, encontra-se um cinturão de asteróides e outro após a órbita de Netuno.

Meteoróides, meteoros e meteoritos

São fragmentos de rochas que se formam a partir de cometas e asteróides. O efeito luminoso é produzido quando fragmentos de corpos celestes incendeiam-se em contato com a atmosfera terrestre devido ao atrito. Esses rastros de luz são denominados meteoros e popularmente são conhecidos como estrelas cadentes, mas não são estrelas. Quando caem sobre a Terra, atraídos pela força gravitacional, são chamados de meteoritos. Na maioria das vezes, eles são fragmentos de rochas ou de ferro. Os meteoritos tem forma variada e irregular, e o tamanho pode variar de microfragmentos a pedaços de rochas de alguns metros de diâmetro.

Prof. Vinicius Silva

O que é química e o que é física?????

O que é química?

Quando uma folha de árvore é exposta à luz do sol e é iniciado o processo da fotossíntese, o que está ocorrendo é química. Quando o nosso cérebro processa milhões de informações para comandar nossos movimentos, nossas emoções ou nossas ações, o que está ocorrendo é química.

A química está presente em todos os seres vivos. O corpo humano, por exemplo, é uma grande usina química. Reações químicas ocorrem a cada segundo para que o ser humano possa continuar vivo. Quando não há mais química, não há mais vida.

Há muitos séculos, o homem começou a estudar os fenômenos químicos. Os alquimistas podiam estar buscando a transmutação de metais. Outros buscavam o elixir da longa vida. Mas o fato é que, ao misturarem extratos de plantas e substâncias retiradas de animais, nossos primeiros químicos também já estavam procurando encontrar poções que curassem doenças ou pelo menos aliviassem as dores dos pobres mortais. Com seus experimentos, eles davam início a uma ciência que amplia constantemente os horizontes do homem. Com o tempo, foram sendo descobertos novos produtos, novas aplicações, novas substâncias. O homem foi aprendendo a sintetizar elementos presentes na natureza, a desenvolver novas moléculas, a modificar a composição de materiais. A química foi se tornando mais e mais importante até ter uma presença tão grande em nosso dia-a-dia, que nós nem nos damos mais conta do que é ou não é química.

O que sabemos, no entanto, é que, sem a química, a civilização não teria atingido o atual estágio científico e tecnológico que permite ao homem sondar as fronteiras do universo, deslocar-se à velocidade do som, produzir alimentos em pleno deserto, tornar potável a água do mar, desenvolver medicamentos para doenças antes consideradas incuráveis e multiplicar bens e produtos cujo acesso era restrito a poucos privilegiados. Tudo isso porque QUÍMICA É VIDA.

QUÍMICA: CIÊNCIA SEMPRE PRESENTE.

A química está na base do desenvolvimento econômico e tecnológico. Da siderurgia à indústria da informática, das artes à construção civil, da agricultura à indústria aeroespacial, não há área ou setor que não utilize em seus processos ou produtos algum insumo de origem química. Com alto grau de desenvolvimento científico e tecnológico, a indústria química transforma elementos presentes na natureza em produtos úteis ao homem. Substâncias são modificadas e recombinadas, através de avançados processos, para gerar matérias-primas que serão empregadas na formulação de medicamentos, na geração de energia, na produção de alimentos, na purificação da água, na fabricação de bens como automóveis e computadores, na construção de moradias e na produção de uma infinidade de itens, como roupas, utensílios domésticos e artigos de higiene que estão no dia-a-dia da vida moderna.

A QUÍMICA DA ÁGUA PURA.

A água é o elemento mais abundante em nosso planeta. Ela cobre três quartos da superfície da terra. Mas apenas uma pequena parte desse volume é potável e está próxima aos centros urbanos. Sem a química, seria impossível assegurar à população o abastecimento de água. É através de processos químicos que a água imprópria ao consumo é transformada em água pura, límpida, sem contaminantes. O dióxido de cloro, por exemplo, é utilizado para oxidar detritos e destruir microorganismos. O cloreto de ferro e o sulfato de alumínio absorvem e precipitam a sujeira em suspensão, eliminando também cor, gosto e odores. O carbono ativo retém micropoluentes e detergentes. Soda e cal neutralizam a acidez da água. É a indústria química que fornece esses e outros produtos, permitindo ao homem continuar a usufruir de um elemento essencial à vida: água pura e saudável.

A QUÍMICA QUE ALIMENTA.

Como alimentar uma população em constante crescimento sem esgotar os recursos naturais do solo? A resposta é dada pela química. É através de produtos químicos que se fertiliza a terra, conservando e aumentando o seu potencial produtivo. A reposição de elementos como o nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio, entre outros, retirados pela ação de chuvas, ventos, queimadas e constantes colheitas, é fundamental para manter a produtividade da terra. Sem os fertilizantes químicos, áreas esgotadas ou impróprias à agricultura teriam sido abandonadas, com consequente queda na produção de alimentos. Mais: novas áreas agrícolas teriam de ser abertas, reduzindo as reservas de matas e florestas. Também os defensivos químicos têm um importante papel nessa tarefa. Com eles, o agricultor garante a qualidade dos alimentos, a produtividade das plantações e evita a disseminação de doenças. Na pecuária, os medicamentos veterinários preservam a saúde dos rebanhos, evitam epidemias e aumentam a produtividade. A química, como se vê, é fértil em soluções que possam ajudar o homem a vencer o fantasma da fome.

A QUÍMICA DA SAÚDE.

A química está presente em praticamente todos os medicamentos modernos. Sem ela, os cientistas não poderiam sintetizar novas moléculas, que curam doenças e fortalecem a saúde humana. Mas a aplicação da química vai além dos medicamentos. Ela cerca o homem de outros cuidados que prolongam e protegem a vida. Fornecedor de uma quantidade fantástica de produtos básicos para outras indústrias, o setor químico também desenvolveu matérias-primas específicas para a medicina. Válvulas cardíacas, próteses anatômicas, seringas descartáveis, luvas cirúrgicas, recipientes para soro, tubos flexíveis e atóxicos e embalagens para coleta e armazenamento de sangue são apenas alguns dos exemplos dos produtos de origem química que revolucionaram a medicina. Hospitais, clínicas, laboratórios, enfermarias e unidades de terapia intensiva têm na química uma parceira indispensável. Os modernos equipamentos utilizados em cirurgias ou diagnósticos foram fabricados com matérias-primas químicas. Avançados desinfetantes combatem o risco de infecções. Reagentes aceleram o resultado de exames laboratoriais. Na medicina, mais do que em qualquer outra atividade, fica patente que química é vida.

A QUÍMICA DO DIA-A-DIA.

A química nos acompanha 24 horas por dia. Ela está presente em praticamente todos os produtos que utilizamos no dia-a-dia. Do sofisticado computador à singela caneta esferográfica, do possante automóvel ao carrinho de brinquedo, não há produto que não utilize matérias-primas fornecidas pela indústria química. Teclados, gabinetes e disquetes dos computadores, para ficar apenas em alguns exemplos, são moldados em resinas plásticas. No automóvel, há uma lista enorme de produtos de origem química: volantes, painéis, forração, bancos, fiação elétrica encapada com isolantes plásticos, mangueiras, tanques de combustível, pára-choques e pneus são apenas alguns desses itens. A maioria dos alimentos chegou às nossas mãos em embalagens desenvolvidas pela química. Em nossas roupas, há fibras sintéticas e corantes de origem química. Em nossa casa, há uma infinidade de produtos fornecidos, direta ou indiretamente, pela indústria química: a tinta que reveste as paredes, potes e brinquedos em plástico, tubos para condução de água e eletricidade, tapetes, carpetes e cortinas. Isso sem falar nos componentes químicos das máquinas de lavar roupas e louças, na geladeira, no microondas, no videogame e no televisor. Nos produtos que utilizamos em nossa higiene pessoal e na limpeza da casa também podemos perceber a presença da química. É só prestar atenção. Nosso cotidiano seria realmente muito mais difícil sem a química. É para ajudar o homem a ter mais saúde, mais conforto, mais lazer e mais segurança que a indústria química investe dia-a-dia em tecnologia, em processos seguros e no desenvolvimento de novos produtos. O resultado é o progresso.

A QUÍMICA DOS NOVOS MATERIAIS

Um dos principais ramos industriais da química é o segmento petroquímico. A partir do eteno, obtido da nafta derivada do petróleo ou diretamente do gás natural, a petroquímica dá origem a uma série de matérias-primas que permite ao homem fabricar novos materiais, substituindo com vantagens a madeira, peles de animais e outros produtos naturais. O plástico e as fibras sintéticas são dois desses produtos. O polietileno de alta densidade (PEAD), o polietileno de baixa densidade (PEBD), o polietileno tereftalato (PET), o polipropileno (PP), o poliestireno (PS), o policloreto de vinila (PVC) e o etileno acetato de vinila (EVA) são as principais resinas termoplásticas. Nas empresas transformadoras, essas resinas darão origem a autopeças, componentes para computadores e para as indústrias aeroespacial e eletroeletrônica, a garrafas, calçados, brinquedos, isolantes térmicos e acústicos ...enfim, a tantos itens que fica difícil imaginar o mundo, hoje, sem o plástico, tantas e tão diversas são as suas aplicações. Os produtos das centrais petroquímicas também são utilizados para a produção, entre outros, de etilenoglicol, ácido tereftálico, dimetiltereftalato e acrilonitrila, matérias-primas para a produção dos fios e fibras de poliéster, de náilon, acrílicos e do elastano. As fibras sintéticas, em associação ou não com fibras naturais como o algodão e a lã, são transformadas em artigos têxteis e em produtos utilizados por diferentes indústrias, como a de pneumáticos, por exemplo. E, a cada dia, surgem novas aplicações para as fibras sintéticas e para as resinas termoplásticas. Resultado: maior produção, menores preços e maior facilidade de acesso da população aos bens de consumo, gerando mais qualidade de vida.

A QUÍMICA DESENHA O FUTURO.

Veículos totalmente recicláveis, construídos com materiais mais resistentes porém mais leves do que o aço. Moradias seguras e confortáveis, erguidas rapidamente e a um custo mais baixo. Produtos que, ao entrar em contato com o solo, são degradados e se transformam em substâncias que ajudam a recuperar a fertilidade da terra. Plantações de vegetais que produzem plásticos. Combustíveis de alto rendimento energético e não-poluentes. Medicamentos ainda mais eficazes. Substâncias capazes de tornar inertes os esgotos de toda uma cidade. Recuperação de áreas devastadas por séculos de exploração. Sonhos? Não para a química, uma ciência que constantemente amplia as fronteiras do conhecimento. Voltada para o futuro, a indústria química investe grande parte do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Foi a indústria química que, com as fibras sintéticas, permitiu ao setor têxtil ampliar a produção e baratear os preços das roupas. Com os plásticos, foram criadas embalagens que conservam alimentos e remédios por longos períodos, tubos resistentes à corrosão e peças e componentes utilizados pelas mais diferentes indústrias. Isto para ficar apenas em alguns exemplos. Da mesma forma, será a indústria química que facilitará ao homem desenvolver processos e materiais que lhe permitirão assegurar alimento, moradia e conforto às novas gerações. Muito do futuro do homem e do planeta está sendo desenhado hoje pela química.

A QUÍMICA DA MELHORIA CONTÍNUA.

Evitar ou controlar o impacto causado pelas atividades humanas ao meio ambiente é uma preocupação mundial. Como em muitas outras atividades, a fabricação de produtos químicos envolve riscos. Mas a indústria química, apontada por muitos anos como vilã nas agressões à natureza, tem investido em equipamentos de controle, em novos sistemas gerenciais e em processos tecnológicos para reduzir ao mínimo o risco de acidentes ecológicos. Um exemplo da aplicação dessa nova visão é o Programa Atuação Responsável®, coordenado em âmbito nacional pela Associação Brasileira da Indústria Química - ABIQUIM. O Programa Atuação Responsável® estabelece procedimentos de melhoria contínua em vários campos de atividade da indústria, com destaque para a redução na emissão de efluentes, controle de resíduos, saúde e segurança no trabalho e preparação para o atendimento a emergências. Todo o ciclo de vida de um produto químico é detidamente analisado para evitar qualquer risco ao meio ambiente, mesmo quando a embalagem é descartada pelo consumidor. Efluentes e resíduos são tratados até se tornarem inertes. Sofisticados equipamentos de controle ambiental estão em operação em várias empresas. Equipes são constantemente treinadas para atuarem prontamente em caso de acidentes com produtos químicos, evitando riscos ao homem e ao meio ambiente. A indústria química trabalha, investe e pesquisa para jogar limpo com a natureza. Um jogo em que todos ganham.

FÍSICA

Física, ciência que se ocupa dos componentes fundamentais do Universo, das forças que interagem entre si e dos efeitos das ditas forças. As vezes a física moderna incorpora elementos dos três aspectos mencionados, como ocorre com as leis de simetria e conservação de energia, de momento, da carga e da paridade. A física está estreitamente relacionada com as demais ciências naturais, e de certo modo engloba a todas. A química, por exemplo, se ocupa da interação dos átomos para formar moléculas; grande parte da geologia moderna é em essência um estudo da física da Terra que se conhece como geofísica; a astronomia trata da física das estrelas e do espaço exterior. Incluindo ainda os sistemas vivos que são constituídos por partículas fundamentais que seguem o mesmo tipo de leis que as partículas menores estudadas tradicionalmente pelos físicos.

O estudo que a física moderna faz da interação entre partículas ( é chamado como implante iônico) necessita muitas vezes como complemento um enfoque microscópico que se ocupe de elementos de sistemas de partículas mais extensos. Esta técnica de implante iônico é indispensável na aplicação da física a numerosas tecnologias modernas. Por exemplo, na termodinâmica, que é um ramo da física desenvolvida durante o século XIX, se ocupa de determinar e quantificar as propriedades de um sistema e seu conjunto, e também é muito útil em outros campos da física; também constitui-se como a base das engenharias química e mecânica. Propriedades como a temperatura, a pressão e o volume de um gás não tem sentido aplicado a um átomo ou molécula individual: estes conceitos termodinâmicos só podem ser aplicados diretamente a um sistema muito grande destas partículas. Não obstante, há uma semelhança entre os enfoques microscópico e macroscópico: outro ramo da física, conhecida como mecânica estatística, explica o comportamento de um ponto de vista estatístico da pressão e da temperatura com o movimento dos átomos e das moléculas (veja Estatística). Até início do século XIX, era normal que os físicos tinham que ser ao mesmo tempo matemáticos, filósofos, químicos, biólogos o engenheiros. Na atualidade o âmbito da física há crescido tanto que, com muito poucas excessões, os físicos modernos tem que limitar sua atenção a um dos ramos de sua ciência. Uma vez que se descobrem e compreendem os aspectos fundamentais de um novo campo, este passa a ser de interesse dos engenheiros e outros cientistas.

Por exemplo, as descobertas do século XIX em eletricidade e magnetismo formam hoje parte do terreno dos engenheiros eletrônicos e de comunicação; as propriedades da matéria descobertas no começo do século XX encontraram aplicação na eletrônica; as descobertas da física nuclear, muitas delas posteriores a 1950, são a base dos trabalhos dos engenheiros nucleares.

Os primórdios da física Sendo que as idéias sobre o mundo físico remontam a antigüidade, a física não surgiu como um campo de estudo bem definido até princípios do século XIX. Antigüidade Os chineses, os babilônios, os egípcios e os maias observaram os movimentos dos planetas e conseguiam prever os eclipses, mas não conseguiram encontrar um sistema aceitável que explicasse o movimento planetário. As especulações dos filósofos gringos introduziram duas idéias fundamentais sobre os componentes do Universo, opostos entre si: o atomismo, proposto por Leucipo no século IV a.C., e a teoria dos elementos, formulada no século anterior. Ver Filosofia ocidental. Em Alexandria, o centro científico da civilização ocidental durante o período helenístico, teve notáveis avanços. Ali, o matemático e inventor grego Arquimedes desenhou com estacas e engrenagens vários aparatos mecânicos práticos e mediu a densidade de objetos sólidos submergindo-los em um líquido. Outros cientistas gregos importantes daquela época foram o astrônomo Aristarco de Samos, que deduziu a relação entre as distâncias da Terra ao Sol e da Terra a Lua, matemático, astrônomo e geógrafo Eratóstenes, que mediu a circunferência da Terra e elaborou um catálogo de estrelas, e o astrônomo Hiparco de Nicea, que descobriu a precisão dos equinócios (veja Eclíptica).

No século II d.C. o astrônomo, matemático e geógrafo Ptolomeu propôs o sistema que leva seu nome para explicar o movimento planetário. No sistema de Ptolomeu, a Terra está no centro e o Sol, a Lua e as estrelas giram em torno dela em órbitas circulares.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Conheça algumas habilidade...

HABILIDADES PARA RESOLVER QUESTÕES DISCURSSIVAS




ANALISAR fracionar um todo, uma comunicação, situação, fatos, em seus elementos ou partes componentes, de modo a esclarecer, fundamentar, apresentar em minúcias, examinar. Decompor objetos ou sistemas em elementos constitutivos, enumerar qualidades, propriedades.



CARACTERIZAR descrever com propriedade, individualizar, distinguir, determinar.



COMENTAR falar sobre fazer uma série de observações acerca de um texto, um fato ou uma situação.



COMPARAR estabelecer paralelo entre dois ou mais textos, fatos ou situações mostrando em que se assemelham e em que se contradizem.



CONCEITUAR organizar idéias a partir de dados e/ou características coletadas, definir, expressar significados.



CORRELACIONAR relacionar por analogia, interdependência, relação mútua, estabelecer afinidade entre dois textos ou duas situações.



CRITICAR apreciar, examinar, equilatar, usando critérios determinados e expressos.



DIFERENCIAR estabelecer distinção entre, discriminar, estabelecer o quanto é diverso, distinguir usando critérios de dessemelhança.



ELABORAR fazer preparar um trabalho, construir dando forma própria.



INTERPRETAR traduzir, explicar aclarando o sentido de, reordenar, reorganizar dando uma nova concepção material.



JUSTIFICAR posicionar-se diante de uma sentença, afirmativa ou proposição, criando argumentos que esclarecem a sua posição diante da situação apresentada.



RELACIONAR estabelecer relações podendo usar critérios de analogia, semelhança. Estabelecer um elo de ligação entre duas situações ou fatos.

FEIRA DE CIÊNCIAS 2010!!!!!!!!!!!!!

              Vem aí  FEIRA DE CIÊNCIAS 2010 cujo o Tema será EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE.
              Breve estarei postando todo o Projeto da Feira de Ciências 2010. Veja abaixo a justificativa:

Justificativa


A situação do meio ambiente no globo nos desafia a preservar os recursos naturais e, ao mesmo tempo, possibilitar um desenvolvimento social justo, permitindo que as sociedades humanas atinjam uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos. A necessidade de consolidar novos modelos de desenvolvimento sustentável no país exige a construção de alternativas de utilização dos recursos, orientada por uma racionalidade ambiental e uma ética da solidariedade.

Deve-se também reconhecer que vivemos numa sociedade na qual é fundamental partir de uma boa formação e de um sólido conhecimento dos complexos problemas e potencialidades ambientais. Nossa sociedade se conscientizado de que o modelo vigente de crescimento afeta nosso planeta muito mais do que o desejado. Tem-se observado que a destruição da natureza, base da vida, através da contaminação e degradação dos ecossistemas crescem em um ritmo acelerado , motivo pelo qual torna-se necessário reduzir o impacto ambiental para a obtenção de um desenvolvimento ecologicamente equilibrado a curto prazo para todo o planeta.

Como instrumento para preservação ambiental, o ser humano tem as leis que regem a forma de agir com o meio ambiente. Embora muitas vezes estas leis sejam desobedecidas, temos que utilizar os meios existentes a fim de manter os recursos e ambientes naturais remanescentes.

As leis que regem o comportamento de uma sociedade ou de um indivíduo nem sempre são consideradas justas. Inúmeras vezes nos vemos diante de afirmações populares como "tal lei serve para todos, mas não se aplica a alguns ".

A legislação brasileira avançou muito nos últimos anos. O Brasil expôs ao mundo a importância de se conservar os recursos bióticos e naturais presentes nas florestas para a manutenção da qualidade ambiental do planeta. No momento, o assunto em pauta é a criação de mecanismos fiscais que busquem equilibrar a delicada balança do consumo de recursos naturais que se encontra extremamente favorável para países desenvolvidos.

O quadro socioambiental que caracteriza as sociedades contemporâneas revela que o impacto dos humanos sobre o meio ambiente estão se tornando cada vez mais complexos, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. O conceito de desenvolvimento sustentável surge para enfrentar a crise ecológica, sendo que, pelo menos, duas correntes alimentam esse processo.

Hoje, além de ser um dos maiores países do mundo em extensão, o Brasil ainda possui inúmeros recursos naturais de fundamental importância para todo o planeta: desde ecossistemas como as florestas tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues e restingas, até uma grande parte da água doce disponível para o consumo humano. Dono de uma das maiores biodiversidades do mundo, este país tem ainda uma riqueza cultural vinda da interação entre os diversos grupos étnicos — americanos, africanos, europeus, asiáticos etc. — que traz contribuições singulares para a relação sociedade/natureza. Parte desse patrimônio cultural consiste no conhecimento importantíssimo, mas ainda pouco divulgado, dos ecossistemas locais: seu funcionamento, sua dinâmica e seus recursos.

É preocupante, no entanto, a forma como os recursos naturais e culturais brasileiros vêm sendo tratados. Poucos produtores conhecem ou dão valor a esse conhecimento do ambiente em que atuam. Muitas vezes, para utilizar um recurso natural, perde-se outro de maior valor, como tem sido o caso da formação de pastos em certas áreas da Amazônia. Com freqüência, também, a extração de um bem (minérios, por exemplo) traz lucros somente para um pequeno grupo de pessoas, que muitas vezes não são habitantes da região e levam a riqueza para longe e até para fora do país. A falta de articulação entre ações sistemáticas de fiscalização, legislação e implantação de programas específicos que caracterizariam uma política ambiental adequada, além da falta de valorização por parte de todos, induz esses grupos a deixar essas áreas devastadas, o que custará caro à saúde da população e aos cofres públicos.

A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. Gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes, participação em pequenas negociações são exemplos de aprendizagem que podem ocorrer na escola.

Professor Vinicius Silva.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Prática pedagógica!!!!

         Na minha prática pedagógica meu ensino será ministrado em aulas teóricas, práticas, visitas técnicas, projetos, oficinas pedagógicas, estudo de caso, situações-problema, seminários, workshops, utilização de data show, utilização da internet, bem como de outros instrumentos metodológicos de aplicação viável para a melhor eficiência da fixação dos conteúdos. Pois é assim que se constrói uma educação de qualidade para a formação dos nossos discentes – o futuro do nosso País.
       Procuro ser especialista em Docência – gestão de conhecimento, bem como analise, planejamento e intervenção em situação de ensino básico.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Verdades sobre a ALQUIMIA


Alquimia


A “arte da khemeia” foi muito além da metalurgia. As comunidades mais antigas produziam cerâmica e vidro, fabricavam gemas artificiais e bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e conheciam as técnicas de manufatura de corantes e pigmentos. Também a pólvora já era produzida e usada pelos habitantes primitivos da região que corresponde hoje à China e à Índia.

Os povos antigos tinham uma visão de mundo mágica e animista, isto é, com tendência a considerar todos os seres da natureza dotados de vida e capazes de agir com determinada finalidade.

As transformações da matéria eram praticadas pelos artesãos; esse conhecimento tinha um caráter sagrado, quase religioso, equivalendo-se em importância ao conhecimento dos feiticeiros. As técnicas conhecidas pelos artesãos eram indispensáveis ao grupo e eram mantidas em segredo, sendo transmitidas do mestre para o discípulo, ficando restritas ao círculo dos artesãos daquela especialidade.

Assim havia artesãos que conheciam as técnicas da metalurgia; outros, as técnicas da fabricação de vidro; outros, da produção de cerâmica; outros, de pigmentos; outros, da fabricação de cerveja e assim por diante. Um artesão de determinada “especialidade” não conhecia as técnicas utilizadas por um artesão de outra “especialidade”; desse modo, não se estabelecia nenhuma relação entre elas. Da forma como viviam, não era possível distinguir, como fazemos hoje, as “atividades químicas” das demais atividades.

Nessa visão, a terra, que produz os alimentos e os minérios, é vista como mãe.

Acreditando que toda matéria se comporta como um organismo vivo (teoria conhecida como vitalismo), o processo de transformação dos minerais em metais, por exemplo, deveria ocorrer naturalmente no interior da Terra, de maneira análoga ao desenvolvimento de um feto no útero da mãe. Portanto, o trabalho do artesão especializado em metalurgia que retira o metal do minério com a ajuda do fogo é comparado ao do obstetra, na medida em que ele auxilia o “parto da Terra-mãe”.

Nessa concepção, a transformação de minérios em metais era apenas uma questão de acelerar e reproduzir um fenômeno que deveria ocorrer naturalmente no interior da Terra; daí o seu caráter mágico.

A questão sobre a origem da matéria, e o porquê das transformações, começou a ser levantada pelos primeiros filósofos gregos.

A idéia “elemento” provavelmente surgiu das observações que os filósofos faziam das transformações da matéria. Por exemplo: se uma pedra de azurita (minério de cobre) pode se transformar em um metal avermelhado (cobre), do que essa matéria é constituída? Quem sabe de pedra, ou de cobre, ou das duas coisas ao mesmo tempo?

Ou será que toda matéria pode se transformar numa outra específica mediante determinado número de etapas, de modo que toda matéria existente seja, na verdade, um aspecto diferente de uma mesma matéria básica?

Para os antigos filósofos a resposta à última questão era afirmativa porque desse modo o Universo adquiria uma ordem e uma simplicidade básicas, sob a qual eles teriam certo “controle”.

Tales, filósofo da cidade jônica de Mileto, por volta de 625 a.C. a 546 a.C., sugeriu que a origem de tudo estaria num único elemento (palavra usada naquele tempo para indicar um princípio básico do qual toda matéria seria constituída) e estabeleceu que esse elemento único seria a água.

Quando a água líquida é resfriada à temperatura de 0 °C (sob pressão de 1 atm), ela se torna mais densa, o que sugere que os corpos sólidos são formados por condensação de água. Já, ao ser aquecida, a água passa para a fase gasosa, dando a idéia de que o ar é uma forma mais rarefeita de água.

Para outro filósofo de Mileto, Anaximandro (610 a.C.-546 a.C.), o único elemento era o que ele chamava de ápeiron (palavra que significa “indeterminado” ou “ilimitado”), do qual se originavam os pares de opostos (fogo e água, frio e calor etc.) que constituíam o mundo.

Assim, todas as transformações eram o resultado da interação entre os opostos.

Naquela época o conceito de vácuo não era aceito. Portanto, ninguém acreditava que no espaço que há entre a terra e o céu pudesse não haver matéria. Como a parte do espaço que se conhecia continha ar, parecia razoável supor que o ar estivesse espalhado por todo o Universo.

Assim, Anaxímenes, outro filósofo de Mileto que viveu no século VII a.C., sugeriu que o ar seria o elemento básico e que todas as coisas materiais eram formadas por rarefação ou condensação do ar.

Heráclito (540 a.C.-480 a.C.), filósofo da cidade de Éfeso, raciocinou de maneira diferente: se o que caracteriza o Universo é a mudança constante, é preciso buscar um elemento no qual essa mudança seja mais perceptível.

Heráclito sugeriu então que o fogo, responsável pela perpétua mutação e fugacidade da matéria, seria o único elemento que constituiria todas as coisas.

Até que o filósofo Empédocles (485 a.C.-425 a.C.), nascido na Sicília, Itália, na época sob domínio grego, propôs substituir a busca do elemento único por um conjunto de quatro elementos: água, ar, fogo e terra (que ele acrescentou).

Esses elementos seriam eternos e movidos pela ação do Amor e do Ódio. A matéria então seria formada pela combinação dos quatro elementos, misturados pelo Amor ou separados pelo Ódio.

Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), da cidade grega de Estagira, reconhecido atualmente como um dos mais importantes filósofos da humanidade, adotou e modificou a teoria dos elementos criada por Empédocles.

Segundo Aristóteles, a matéria era formada por uma única essência, que não poderia ter existência isolada (matéria contínua).

Nessa essência da matéria, as quatro qualidades primárias (quente, frio, seco e úmido) se combinariam aos pares, formando dessa maneira os elementos terra, água, ar e fogo.

Os corpos compostos pelas combinações desses elementos poderiam ser convertidos uns nos outros, bastando para isso variar as quantidades relativas das quatro qualidades que entrariam em sua composição.

Segundo Aristóteles, apenas quatro das seis combinações possíveis seriam permitidas:

- Quente e seco podiam se combinar para formar o fogo.

- Quente e úmido podiam se combinar para formar o ar.

- Frio e seco podiam se combinar para formar a terra.

- Frio e úmido podiam se combinar para formar a água.



Essa idéia de que a matéria seria formada de uma única essência forneceu uma base sólida para uma atividade que começou a se desenvolver nessa época: a alquimia (que se manteve entre os anos 300 a.C. e 1 500 d.C.).

A palavra alquimia é uma adaptação para o português da palavra árabe alkimiya que, por sua vez, se originou da palavra khemeia (o prefixo al em árabe significa “o”).

Os alquimistas buscavam, dentre outras coisas, a transmutação dos metais, por exemplo, a transformação do chumbo em ouro. Se toda matéria tivesse a mesma essência, como pregava Aristóteles, bastaria trocar as qualidades (quente, frio, seco e úmido) para transformar um metal em outro.

Os alquimistas também acreditavam que os metais, “gerados no útero da Terra-mãe”, iam evoluindo ao longo dos anos.

Na escala de “evolução dos metais” estabelecida pelos alquimistas, o chumbo ficava num dos estágios mais baixos, mas, à medida que fosse evoluindo (processo “natural” que levaria milhões de anos), acabaria se transformando em ouro, metal que estava no estágio mais alto dessa evolução. O que se buscava era um meio de acelerar esse processo.

A alquimia árabe foi importante entre os anos 600 d.C. e 1 100 d.C.

O mais famoso dos alquimistas árabes viveu por volta de 720 d.C. a 813 d.C. e é conhecido hoje como Geber, embora seu nome fosse Djabir-Ibn-Hayyan.

Geber fez inúmeros esforços para produzir ouro; finalmente se convenceu de que os metais seriam constituídos pelos princípios enxofre e mercúrio; esses princípios não poderiam ser isolados e seriam responsáveis pelas propriedades dos metais.

Assim, o segredo da transformação de chumbo em ouro estaria justamente em estabelecer a proporção correta desses dois princípios no ouro e reproduzi-la no chumbo.

Como as tentativas de transmutar os metais não davam resultado, os gregos passaram a acreditar que seria necessário um pó coadjuvante para efetuar a transmutação. E eles denominaram esse pó de xerion, palavra grega que significa “seco”.

Em árabe essa palavra tornou-se al-iksir, da qual deriva a palavra que conhecemos hoje como elixir.

As Cruzadas cristãs, que começaram em 1096, tornaram mais freqüente o contato entre o leste e o oeste, e o conhecimento da alquimia começou a infiltrar-se na Europa Ocidental.

A alquimia medieval estava intimamente relacionada com a numerologia, a astronomia, o misticismo e a magia negra, e o seu ímpeto se dirigia à descoberta de um método de “manufaturar” o ouro.

Os alquimistas tornaram-se obsessivos na procura do elixir de Geber, o qual eles finalmente rebatizaram como a pedra filosofal.

Descobrir como acelerar e reproduzir a “transformação natural dos metais em ouro” significava para o verdadeiro alquimista muito mais do que obter a riqueza do ouro: significava a revelação do mais precioso segredo da natureza, e esse segredo só seria revelado a quem tivesse atingido o topo da evolução espiritual.

Assim, ao buscar “a perfeição dos metais” ou “a cura de todas as doenças dos metais”, os alquimistas estavam buscando a própria perfeição ou a cura de todas as “doenças da alma”.

Conforme acreditavam, quem obtivesse tal revelação seria recompensado com o dom da imortalidade.

O animismo também é definido como uma doutrina segundo a qual uma só e mesma alma é o princípio da vida e do pensamento. O professor E. B. Tylor criou a teoria do animismo, buscando essa palavra em velhas concepções do espírito humano e na filosofia primitiva geral, na qual o homem selvagem acreditava que almas e espíritos “animavam” todas as coisas vivas e inertes do Universo.



Os feiticeiros conheciam os segredos do fogo, das plantas, o ciclo das águas e do clima. Sabiam a melhor época para o plantio e a colheita de determinada espécie, além de fazer os desenhos e as máscaras utilizados nos rituais mágicos. Eles guardavam a cultura do grupo e a transmitiam para as outras gerações.

Química - A face negra da globalização.

A face negra da globalização


Durante muito tempo, nós químicos, fizemos química de frente para a bancada, mas de costas para a janela dos laboratórios. Esse aparente desinteresse pelos processos químicos que ocorrem na biosfera não ocorreu apenas no Brasil, mas foi um fenômeno global. A partir da década de 60, a sociedade foi repentinamente tomada por uma nova ordem. A informação transformou nosso planeta num sistema único, interligado. Quando vimos a primeira fotografia de nosso planeta tirada de uma nave espacial, descobrimos que a terra era realmente azul, flutuando no espaço como se fosse um organismo vivo, único. Descobrimos também que uso indiscriminado de pesticidas estava colocando a nossa saúde em risco ao contaminar os alimentos e a água, que o lixo industrial e urbano estavam sendo descartados inadequadamente e que o nosso ar estava se tornando irrespirável. O modelo econômico em prática não mais servia porque tratava o nosso planeta finito e limitado como se fosse algo infinitamente rico e capaz de prover recursos ilimitados a uma população que crescia assustadoramente. Como se não bastasse, via a indústria química como um mero transformador desses recursos naturais em bens de consumo, sem se importar com os rejeitos impactantes gerados nessas transformações.

A década de 70 já mostra uma melhoria significativa, resultado de uma organização e mobilização da sociedade, agora protegida por uma legislação ambiental cada vez mais restritiva, preocupada com o destino dos compostos químicos no meio ambiente. A partir dos anos 80, até os dias de hoje, abraçada pela mídia , a questão ambiental passa a ser um tema de discussão em todos os segmentos da sociedade.

Muito embora a democratização da discussão sobre as questões ambientais tenha sido um dos principais fatores para maior conhecimento dos processos de degradação da nossa qualidade de vida e para aprimoramento de uma legislação pertinente, os problemas de poluição ambiental ainda são cercados de muita desinformação , o que muitas vezes dificulta a escolha da melhor opção preventiva ou paliativa para o problema. Parte desta desinformação pode ser atribuída a um histórico que nós, químicos, cometemos há quatro décadas, quando deixamos a sociedade sem respostas quando se questionaram, por exemplo, os riscos inerentes ao uso de DDT, dos metais pesados e da emissão de gases causadores do efeito estufa, dentre outros. Pesquisas recentes do IBGE apontam que a expectativa de vida do brasileiro passou de 43 anos, na década de 50, para 68 anos em 2000. Parte deste apreciável salto na qualidade de vida se deve aos avanços na área de saneamento ambiental e processos de desinfecção da água, ao aumento da diversificação agrícola, entre outros benefícios da bioquímica. Podemos afirmar que nossa contribuição tem sido crucial para a melhoria de qualidade de vida no planeta.

Certamente, dentro de um assunto complexo, inúmeras perguntas ainda estão sem resposta. Ainda não conhecemos com exatidão a magnitude do efeito estufa, nem todas as suas conseqüências. Também não podemos prever em detalhes a toxicidade ou o poder mutagênico de todas as novas moléculas que são produzidas. No entanto, devemos nos empenhar, como químicos, na avaliação dos riscos ambientais de tudo o que é produzido.

Não podemos nos deixar dominar pelo modelo consumista induzido por esta atual estrutura econômica, pelo contrário, devemos nos empenhar em diminuir o consumo de bens naturais. Através de um mentalidade ecológica madura, poderemos garantir um ambiente sustentável para as futuras gerações.

(texto absorvido da revista Química Nova adaptado por Vinicius Silva)

Seminário - PASSO A PASSO!!!!!!!!!!!!

- SEMINÁRIO -



Comentários gerais sobre como proceder ao apresentar / organizar um seminário



1. A atitude da equipe determina a atitude da sala.

* organização, pontualidade;

* clareza de como ocorrerá a exposição ( interferênacias durante?questionamento ao final? )

Definir ao mostrar a apresentação.

2. Uso do material de apoio - evitar leitura da sua parte - estudar o assunto - esquematizar ( aí entra o material de apoio - cartaz, slide com o esquema ) para recorrer à sequência de raciocíneo a ser apresentar.

3.Textos em slide - se longos não favorecem à apresentação - o ideal é esquema, gravura para explorar o assunto...

4. Responsabilidades sobre o material - testar antes para ver se funciona ( o CD, o disquete, o DVD ) e ter sempre uma outra alternativa ( pen drive...) caso a primeira falhe.

5. Condução do debate / dos questionamento ao final da exposição - organizar a participação ( levantar a mão para perguntar, indicar a ordem, responder cada pergunta e controlar interferências ).

6. Nível de linguagem - "vestir a roupa" de palestrante - evitar gírias, expressar - se com clareza, falar pausadamente.

7. Postura durante sua apresentação - mão nos bolsos, encostar - se no quadro, pé na parede são inadequados / ocupar lugar de destaque durante a apresentação.

8. Postura durante de sua equipe - após sua participação, liberar o lugar de destaque para o próximo, não convesar, ficar atento para poder complementar se necessário.

9. Postura da turma - quem se apresenta está nervoso, em evidência - o apoio da platéia é silêncio, respeito.

Como organizar e apresentar um Seminário?


 SEMINÁRIO




ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO







       Quando a atividade é a organização de um seminário, no primeiro momento, o trabalho é pesquisar material sobre o tema, selecionar idéias, elaborar o texto que guiará o conteúdo a ser apresentado. Algumas pessoas têm mais facilidades de falar em público do que outras; no entanto, isso pode ser aprendido e aperfeiçoadobcom treino e prática.

Veja como você pode realizar um seminário :

SEMINÁRIO PASSO A PASSO

Definir o tema do seminário e a composição do grupo.

Elaborar um roteiro escrito indicando os pontos importantes do conteúdo que deverão constar na apresentação.

Traçar um plano com as tarefas que precisarão ser definidas, distribuidas, organizadas e executadas pelos participantes do seminário, para manter uma sequência lógica e progressiva no desenvolvimento do assunto. (Qual pesquisa deverá ser feita? Em que fontes procurar dados? Com quais pessoas conversar para obter informações? Como apresentar o seminário? )

Distribuir tarefas para cada participante, que deverá ser responsável pela organização execução das tarefas ja estabelecidas no plano.

Elaborar um texto escrito, selecionado do que foi pesquisado o que interessará ser usado para o desenvolvimento do tema. É importante lembrar que esse texto escrito servirá de base para a exposição oral.

Preparar a apresentação, com a definição de como será o seminário.( Para que público será apresentado o trabalho? Como será essa exposição oral? Qual material será usado na apresentação? O que cada um fará na apresentação? )

Apresentação o seminário, em que cada participante poderá expor oralmente uma parte do trabalho. O grupo poderá usar elementos de comunicação visual ou outros recursos ( videos, slide, transparências, painel, cartaz, música, projeção de animações por computador, etc. ).

Reservar um tempo para o público fazer perguntas, dar opiniões, pedir esclarecimentos. As perguntas podem ser feitas durante a apresentação e também depois, ou o público pode ser convidado a fazer perguntas somente quando terminar a apresentação dos oradores.

                                                                                                                    Prof. Vinicius Silva

Primeira semana de aula - CEA e CEG

Na primeira semana de aula (03/02 à 10/02) nas Escolas Gabriela(CEG) e Anamélia(CEA) trabalhei um Projeto de Boas Vindas e Integração com objetivo de conhecer uns aos outros. Além disso, trabalhei textos de atualidade voltado para a disciplina acompanhado com uma produção textual. No CEA trabalhei também o Projeto Carnaval. Nas próximas semanas entrarei no conteúdo iniciando a primeira unidade.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

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Veja meu material de divulgação - meu marketing.