segunda-feira, maio 15, 2006

Plano de Aula

PLANEJAMENTO DE AULA

Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas
Disciplina: Ciências
Carga horária: Três aulas na semana
Turno: Vespertino
Unidade: II
Turma: 8º A
Professora: Quelsilene

1. PERFIL DA DISCIPLUNA

Estudar Ciência é levar o aluno desenvolver a capacidade de observação e pesquisa e o raciocínio cientifico. E nesta série é importante salientar que esta disciplina é uma ciência natural que se dedica do estudo da estrutura das diversas espécies de matéria que constituem a natureza, bem como à investigação das transformações que ocorrem quando submetidas a ação de agentes físicos a presença de outras substâncias.

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

· Conhecer o mundo físico em que vive, observando a matéria em suas diferentes formas e as transformações que nela ocorrem, subsidiando a resolução de problemas do cotidiano.

2.2. Objetivos Específicos

· Conceituar e exemplificar matéria, substâncias e misturas.
· Diferenciar fenômeno físico de químico.
· Diferenças de substâncias simples e compostas.
· Associar a química na preservação do ambiente.
· Caracterizar os fenômenos químicos.
· Utilização da representação simbólica das transformações químicas.
· Conhecer alguns elementos importantes no nosso dia-a-dia e manusear.



3. CONTEÚDOS CONCEITUAIS, ATITUDINAIS E PROCEDIMENTAIS

3.1. Conteúdos Conceituais

· Conhecer os conceitos fundamentais da ciência química.
· Relacionar a química moderna no seu uso dia-a-dia.
· Explicar os fenômenos químicos e físicos na prática escolar.
· Reconhecer o estudo da transformação da química e sua utilidade no cotidiano.

3.2. Conteúdos Procedimentais

· Observar e experimentar as transformações químicas.
· Elaborar atividades práticas para fácil entendimento.
· Construir conceitos práticos para códigos e símbolos próprio da química.

3.3 Conteúdos Atitudianais

· Envolvimento.
· Participação.
· Curiosidade.
· Objetividade.

4. METODOLOGIA
· No primeiro momento farei com os educandos uma dinâmica chamado de “Bingo de Ciência” para sondar o conteúdo que eles viram e que eles vão ver. Será realizado na terça-feira dia 16/05/2006 no 1º e 2º horário.
· Na quinta-feira dia 18/05/2006 vou ministrar uma aula em data-show com animação do primeiro conteúdo da II unidade e pedirei a eles fizessem uma pesquisa sobre “A química no seu Bairro” onde cada grupo no seu respectivo Bairro analisassem e relatassem o que é relacionado a Química no seu Bairro.
· Abrir com a turma discussão sobre a pesquisa feita no Bairro do respectivo grupo.
· Com texto da revista Veja na Escola que fala sobre A Química do Café, darei a cada grupo já formado uma revista dividindo sub-temas para posteriormente cada grupo apresentar oralmente e eu complementar relacionando o texto da revista com o conteúdo da unidade.
· Passar Vídeos de TELECURSO 2000 referentes a diversos assuntos da química do dia-a-dia. Pedir relatório de observação.
· Preparar aulas de laboratório e leva-los para realização de experimento. Será um roteiro de aula para cada grupo desenvolver o experimento que será entre a mim.
· Ministrar uma aula na quadra de esporte do colégio sentados em círculos.
· Aplicar uma avaliação parcial de tudo que foi visto e feitos em sala de aula ou fora da sala de aula, ou seja, aplicação do conhecimento.

5. RECURSOS
· Laboratório de química
· Laboratório de informática.
· Data-show
· Aulas expositivas e discursivas
· Revista Veja na Escola
· TV/Vídeo

6. AVALIAÇÃO
· Atividades integradas (Relatórios e Roteiros):
Critérios: Conteúdo, organização, produção, criatividade, responsabilidade.
Valor: 4,0 (quatro).

· Pesquisa:
Critérios: Conteúdo, organização, produção, criatividade, responsabilidade, coerência.
Valor: 2,0 (quatro).

· Avaliação:
Critérios: Conhecimento, lógica, coerência e interpretação.
Valor: 4,0 (quatro).

7. REFERÊNCIAS
· Minimanual compacto de Ciências – Teoria e Prática – Ed. Rideel
· Ciência 8a série – Cecília Valle – Ed. Positivo.
· Ciência 8a série – Fernando Gewandsznajder – Ed. Ática.
· Revista Veja na Escola
· Fitas TELECURSO 2000 Vols: 1

terça-feira, maio 02, 2006

Síntese do Sistema de Avaliação para Luckesi

AVALIAÇÃO

Para Luckesi, a avaliação é um juízo de qualidade sobre os dados relevantes para uma tomada de decisão. Ou seja, não há avaliação se ela não trouxer um diagnóstico que contribua para melhorar a aprendizagem.
Ele aponta que as Escolas da Cidade de Salvador ainda relaciona a avaliação com exame e reprovação. Concordo, pois na minha vida acadêmica constantemente se vive com isso como forma de medir o conhecimento. Acredito muito que prova não mede conhecimento e sim seleciona e quantifica a nota do aluno. O importante é você ter um embasamento teórico, esta sempre em estudo, adquirindo conhecimento para sua vida profissional. Desta maneira será um cidadão competitivo na sociedade, formador de opiniões, etc.
Na Escola que trabalho também o sistema de avaliação é precário, alienado, ou seja, funciona como exame e aprovação ou reprovação. A avaliação é formada por um projeto interdisciplinar valendo dois, um teste valendo dois e uma prova valendo seis. Mas eu como educador só realizo com meus alunos uma prova valendo seis por ser obrigado a fazer. E o restante das avaliações para completar dez é com relatórios de aula de laboratório, relatórios de aulas de campo e projeto interdisciplinar envolvendo as disciplinas de exatas.
Segundo Luckesi, o ato de examinar é classificatório e seletivo. A avaliação, ao contrário, diagnóstica e inclusiva. Isso mesmo, realizamos prova para contar pontos para concluir se o aluno será aprovado ou reprovado na unidade.
A avaliação não tem que ser nesse ponto de vista e sim constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma intervenção visando à melhoria da aprendizagem. Se ela for obtida, o estudante será sempre aprovado, por ter adquirido os conhecimentos e habilidades necessários.
Muitos educadores também utilizam a avaliação como forma de amedrontar, obter atenção dos alunos por muitos serem inquietos e quando se fala em prova eles se comportam. Ou seja, utilizam a prova como um mecanismo ameaçador. Enfim a avaliação para ser trabalhado no ponto de vista de Luckesi está longe da nossa realidade. Precisas-se de uma política pedagógica eficiente e autentico para que os educadores percebam a importância da avaliação no nosso sistema de ensino, onde hoje a avaliação é utilizada como exame e reprovação como já foi dito. E ainda mais, para que o estudante adquira os conhecimentos e habilidades necessários o sistema de avaliação terá que ser constituída de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma intervenção visando à melhoria da aprendizagem. E não ser utilizada de forma incorreta, como: classificatório e seletivo.
Se tratando de vestibular, Luckesi afirma que não tem a ver com Educação, mas com a capacidade do poder político de fornecer ensino universitário para quem quer estudar. Agora, todo o ensino, desde o Fundamental, está comprometido com o vestibular. É por isso que é tão comum a adoção de testes que não medem aprendizado, mas treinam para responder perguntas capciosas. É preciso que as Escolas invistam em uma prática pedagógica construtiva, com simulados como os é feitos pelos cursinhos.
A avaliação tem que ser planejado. Assim, direciona a prática pedagógica. Um planejamento didático consciente prevê a elaboração de instrumentos e a correção deles quando ela for necessária para a reorientação do curso do aprendizado, afirma Luckesi. A minha avaliação com meus discentes se passa por um planejamento de ensino orientando todo processo avaliativo sem que dê a entender que estou examinando e sim, construindo com eles, obtendo e ganhando conhecimeto. Claro! Por obrigação tenho que fazer uma prova, pois é o regime da Escola. Para a minha avaliação ser de acordo com o que Luckesi afirma, está longe para isso acontecer.