quinta-feira, julho 14, 2005

Comentário da Disciplina

Ter cursado a disciplina Introdução a informática a educação foi muito enriquecedor e produtivo. Isso porque a metodologia aplicada nas aulas foi coletiva, individual contribuindo no desenvolvimento intelectual do aluno, possibilitando ele desenvolver sua atividade estimulando a ler, escrever e interpretar. Claro, houve alguns erros, como por exemplo excesso de atividades e que todas elas teriam quer ser postadas no blog. Para quem não tinha acesso ao computador em casa, dificultaria a construção dos textos. Além disso, as atividades deveriam ter um começo, meio e fim (publicação.
Quando peguei essa mdisciplina não tinha noção dos conteúdos, pensava que só iria ficar no computador acessando a net. No entanto, isso não aconteceu. A profa. ministrou seus conteúdos interagindo de maneiras variadas.
A profa. pediu a última atividade que foi um artigo de 8 a 15 páginas que o tema estivesse dentro da disciplina que já foi discutidos em sala de aula. Por esse motivo, venho a comunicar que escolhir o tema: Novas Tecnologias que é uma linha de pesquisa que sofre modificações, atualizações a cada dia. Procurei trabalhar esse tema na área de educação onde as dificuldades de alguns profissionais a acompanhar.

ARTIGO FINAL - NOVAS TECNOLOGIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCACÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II
DOCENTE: ADRIANE HALMANN
DISCENTE: VINICIUS SILVA












Artigo apresentado à disciplina EDC-266 - Informática aplicada na educação, optativa ao curso de Ciências Naturais, como requesito parcial de avaliação para obtenção do título de licenciatura plena.










SALVADOR – BAHIA
NOVAS TECNOLOGIAS: A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA.

Vinicius Santana Silva
(vinnyssilva@gmail.com )

Resumo:

Existe a consciência de que um bom domínio das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) é essencial para garantir o acesso ao emprego, o desenvolvimento pessoal e o exercício de cidadania. Estes objetivos colocam, porém, muitos desafios tanto aos professores já em exercício como às instituições de formação inicial. Os professores hoje confrontados com uma razoável variedade de software educacional e, para além disso, com a Internet. Particularmente, a World Wide Web (WWW) oferece possibilidades muito interessantes como meio de acesso a uma vastíssima quantidade de informação. Simultaneamente, a WWW facilita a participação ativa dos seus utilizadores, pois, através da construção de páginas informáticas é possível desenvolver uma atividade produtiva de grande alcance, estimulando o sentido de organização das idéias e a capacidade de expressão.
Proponho apresentar a nossa perspectivas sobre as Novas Tecnologias na Educação direcionadas a professores em exercício e em formação caracterizando a importância da tecnologia para educação, principalmente a internet - papel que nela pode desempenhar o trabalho com a Internet.
Palavra-chave: Novas tecnologias, avanços tecnológicos, tecnologia, formação de professores.







AVANÇOS TECNOLÓGICOS
O avanço da tecnologia se configura em duas faces: de um lado, registra-se o avanço irreversível de toda uma gama de ciência e tecnologia e, neste sentido, é uma questão resolvida, não travada; de outro lado, esse avanço impõe a reorganização constante e permanente da vida de todos nós em temporalidades cada vez menores. Isto nos remete a considerar viver em uma sociedade que lida com a informação e com a mudança em ritmos e quantidades vertiginosas. Na linha de frente, os meios de comunicação social potencializando o uso da imagem, da informação e do discurso. Pensadores e críticos da atualidade chamam nossa atenção para dois fatores relevantes a este respeito: primeiro, a quantidade de informações disponíveis não significam, necessariamente, que conseguimos construir significados ou sentidos para/com elas e, dessa forma, não construímos conhecimentos, havendo pois que distinguirmos entre informação (disponível) e conhecimento (construído); e, segundo, é preciso estar atento com a divisão das informações entre os usuários, pois há informações, disponíveis apenas para a elite, que a grande maioria do povo não tem acesso. Consumidores do século XXI e cidadãos do século XIII, metaforiza a este respeito. Em ambos os casos, os dois fatores indicados dizem respeito à Educação: participação, decisão, democratização e acesso ao saber. Por outro lado, é impossível desconsiderar o potencial democratizador, dialógico, dos meios, em particular da televisão e, nesse sentido, é imprescindível para os estudiosos das relações Comunicação e Educação considerarem esta questão sob a ótica do chamado "espaço público mediatizado". Ao consumir, isto ou aquilo, bens materiais ou simbólicos, mais do que ser enquadrados como "vorazes consumidores de superficialidades" e "objetos de manipulação da economia capitalista", os consumidores estariam tecendo as malhas do tecido social a que pertencem ou desejam pertencer, criando sua identidade. Ao usar bonés ( e consumir tipos e marcas diferentes ) , para ficarmos em um exemplo banal e pleno de cotidianeidade, os jovens estão "marcando" sua identidade, delimitando seus territórios, estabelecendo suas regras de participação neste ou naquele grupo. Neste contexto de globalização, em que a vida urbana é permanentemente reordenada, a nação declina e os atores públicos tradicionais perdem a cena do espetáculo, Canclini aposta que o consumidor assume-se como cidadão, apropriando-se coletivamente dos bens materiais e simbólicos, construindo "pactos de leitura" e desenvolvendo o papel regulador do consumo em comunidade de pertencimento. De certa forma, pode-se pensar que esta é uma forma de reação dos novos atores sociais na direção da construção de uma subjetividade que quer se impor ante a massividade dos meios.



NOVAS TECNOLOGIAS
Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço. Com o aperfeiçoamento da realidade virtual, simularemos todas as situações possíveis, exacerbaremos a nossa relação com os sentidos, com a intuição. Vamos ter motivos de fascinação e de alienação. Podemos comunicar-nos mais facilmente que antes. Nossa mente é o melhor tecnologia, porque pensa, relaciona, sente, intui e pode surpreender.
Quando se fala da tecnologia da educação posso dizer que não há nenhuma mudança necessariamente a relação pedagógica. As tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora como uma visão progressista.
As tecnologias modificam algumas funções do professor, mas não o substituem. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos. O professor se transforma agora no estimulador de curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria – o conhecimento com ética.
Na escola, as tecnologias estão permitindo um novo encantamento. Ao abrir suas paredes e possibilitar que os alunos comessem e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo. O mesmo acontece com nós professores. Alunos e professores encontram inúmeras bibliotecas eletrônicas , revistas on-line, imagens e sons, que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação. O professor pode estar mais próximo do aluno. Assim, o processo de ensino-aprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados.
O re-encantamento, em fim, não reside principalmente nas tecnologias – cada vez mais sedutoras – mas em nós mesmos, na capacidade em torna-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. É frustante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias.
O PAPEL DA TECNOLOGIA
Importa, desde já, esclarecer que competências consideramos fundamentais para o professor, neste âmbito. De fato, julgamos que o entusiasmo pela infusão das TIC na formação de futuros professores não deve traduzir-se na criação de especialistas em informática. A preocupação principal deverá ser a de formar professores que saibam utilizar essa tecnologia de maneira refletida e adaptada à sua disciplina e aos níveis que irão selecionar. Assim, identificam-se como principais competências necessárias ao professor, neste domínio:

- o conhecimento de implicações sociais e éticas das TIC;
- a capacidade de uso de software utilitário;
- a capacidade de uso e avaliação de software educativo;
- a capacidade de uso de TIC em situações de ensino-aprendizagem.
(Ponte e Serrazina, 1998, p. 12)
A introdução bem sucedida das novas tecnologias na sala de aula exige, para além da compreensão por parte do professor do porquê e do como da sua utilização, a familiarização pessoal com essa tecnologia. Para que ganhe confiança nas suas capacidades nesta área, torna-se necessário ter oportunidade de trabalho individual e em grupo, estendido ao longo de um período de tempo considerável. Só assim é possível que venha a confrontar-se com as dificuldades e, também, a experimentar os sucessos. Isto é tanto mais importante na medida em que muitos professores sentem-se totalmente ultrapassados pelos seus alunos, que evidenciam uma bagagem de conhecimentos e um à vontade que os deixa verdadeiramente intimidados. Aos futuros professores devem ser, pois, proporcionada a livre utilização das TIC para além dos espaços de trabalho no âmbito das disciplinas que integram o seu plano de estudos.
Existem, ainda, outras competências que começam a ser exigidas aos professores face à complexidade da atual Sociedade da Informação. Por exemplo, Miguéns (1998) refere que, perante a incerteza e indeterminação que caracterizam a sociedade atual, é primordial que a escola e o professor as saibam enfrentar. Deste modo, existe a necessidade de um professor que seja “capaz de lidar com a enorme diversidade de exigências que a sociedade lhe coloca e que requerem profissionais reflexivos, investigadores, criativos, participantes, intervenientes e críticos” (p. 183). Acrescenta ainda, “além do mais, um professor disponível para aprender ao longo da vida”. A formação do professor tem, assim, de ser encarada numa perspectiva de desenvolvimento profissional, constituindo a formação inicial apenas o princípio de todo o processo.
A formação deve também proporcionar ao futuro professor, tanto quanto possível, uma antevisão do mundo da prática profissional, promovendo o contato com a realidade escolar. Deste modo, é importante que a estes seja dada a oportunidade de conhecer experiências e projetos realizados nas escolas e programas oficiais no âmbito da utilização das TIC.

PAPEL DO PROFESSOR – INTERNET

A Internet já está na escola. Quer seja por influência de programas governamentais, pela iniciativa dos professores ou pela curiosidade dos alunos, ela é uma presença incontornável para o professor. Contudo, a sua integração nas atividades letivas está longe de ser algo simples. De fato, embora seja reconhecido que a procura de informação na Internet pode fomentar nos jovens “a exploração, análise, síntese e integração” (Pugalee e Robinson, 1998, p. 79), ela não garante só por si mais e melhor aprendizagem: o papel do professor é fundamental. No entanto, esse papel muda, substancialmente, na medida em que o professor deixa de ser a única (ou primária) fonte de saber na aula, passando a ter uma função fundamental na criação de tarefas, problemas e questões que desafiem e apóiem o aluno (idem). Por outro lado, a complexidade da sua ação revela-se também ao orientar as aprendizagens em contextos em que, pela natureza do recurso em causa, não é possível exercer um controle elevado.
O tipo de interação que se estabelece com a fonte de informação ou de saber é, muito diversa dos materiais tradicionais, como o livro, por exemplo. No período anterior à Sociedade de Informação a lógica linear prevalecente, até mesmo na estruturação da aprendizagem, era a do princípio, meio e fim. Com o surgimento da Internet surge uma outra lógica: um pensamento por possibilidades que segue “o caminho de uma malha, determinada não pela fonte da informação mas pelo utilizador que com ela interage.” Em consequência, o professor é, muito provavelmente, confrontado com uma grande multiplicidade de caminhos, o que embora constituindo um desafio pode, também, ajudar a corresponder ao ensejo de conceder uma maior atenção às questões da diversidade, em particular, quanto ao respeito pelos ritmos personalizados de aprendizagem.
Uma outra atribuição do professor, face ao descomunal mundo de informação que se encontra na WWW, é levar os alunos a desenvolver capacidades que lhes permitam navegar neste “labirinto virtual” sem perderem de vista aquilo que procuram (Marques, 1998). É fundamental que o professor se preocupe com aspectos tais como “o que procurar e selecionar, como procurar e para que procurar” (Praia, 1998, p. 167) explicitando-os, igualmente, aos alunos. Adicionalmente, os alunos precisam desenvolver um espírito crítico e inquisitivo, uma vez que é necessário distinguir quais são as fontes credíveis, as que têm rigor e as que são relevantes.
Um dos aspectos mais inovadores da Internet, como meio de comunicação e informação, é permitir que os seus utilizadores assumam um duplo papel de consumidores e produtores de informação. A interatividade cria “um novo modelo de comunicação, com cidadãos ativos e intervenientes, que interagem diretamente com a fonte de informação e que são eles próprios fontes de informação.” (Marques, 1998, p. 87). Esta característica constitui, sem dúvida, um fator de grande motivação para os alunos e com enormes potencialidades em termos educativos. Por um lado, porque estimula um conjunto importante de aprendizagens pessoais, por outro, porque é um meio de promover o contato entre alunos que se encontram em diferentes lugares geográficos, e muitas vezes, longínquos.
Como referimos anteriormente, é evidente que, para estar desperto e preparado para a complexidade das suas funções neste contexto de utilização das TIC, o futuro professor precisa, ele próprio, de possuir uma experiência significativa com estes meios. No entanto, ainda não dispomos de um conjunto razoável de estudos que evidenciem como é possível integrar com sucesso a formação no âmbito das TIC nos cursos existentes, nem tão pouco quais as repercussões dessa formação na prática dos professores (Pugalee e Robinson, 1998). No caso de professores em exercício, existe alguma evidência de que estes consideram que a Internet é um recurso com muitas potencialidades na educação e que vêem a construção de páginas pessoais eletrônicas como uma atividade estimulante, significativa e produtiva, inclusivamente para outros professores que as consultem.

TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
O uso da tecnologia em sala de aula é bastante válido no sentido que possibilita “um ensino e uma aprendizagem mais criativa, autônoma, colaborativa e interativa”. No entanto, o professor ainda, muitas vezes, mantém-se apreensivo e reticente em utilizar a tecnologia em sua aula. Muitas são as razões para que o professor haja dessa maneira: não saber como utilizar adequadamente a tecnologia nas escolas, não saber como avaliar as novas formas de aprendizagem provenientes desse uso, não saber como usar a tecnologia e, algumas vezes por falta de apoio dos colegas ou da escola para o uso de inovações em sala de aula.
Diante dessas dificuldades e de outras que possam surgir, a solução ou o auxílio devem vir do supervisor escolar. A busca de novas técnicas ou métodos que auxiliem a aprendizagem do aluno é algo constante na ação do supervisor, dessa forma o uso da tecnologia é algo que vem auxiliar essa ação. Professor e supervisor devem caminhar juntos procurando conhecer todas as possibilidades oferecidas pela tecnologia que os auxiliem a desenvolver um ensino e uma aprendizagem em que a criatividade e a interação sejam as principais características.
O supervisor escolar na questão do uso adequado da tecnologia deve ser parceiro do professor no sentido de conhecer e analisar todos os recursos disponíveis buscando a sua melhor utilização. Nada adianta fazer uso da tecnologia se isso não é feito da melhor maneira possível. As crianças e os adolescentes até podem apresentar, muitas vezes, um conhecimento bem mais adiantado de todas as ferramentas tecnológicas hoje existentes, mas esse conhecimento não será útil se ele não for utilizado de maneira crítica. Supervisor e professor devem caminhar juntos procurando desenvolver, em todos os trabalho envolvendo a tecnologia, a competência crítica dos alunos.
O uso adequado da tecnologia no ambiente escolar requer cuidado e atenção por parte do professor para avaliar o que vai ser usado e reconhecer o que pode ou não ser útil para facilitar a aprendizagem de seus alunos tornado-os críticos, cooperativos, criativos. Além disso, requer do supervisor escolar uma disposição para aceitar o novo, conhecê-lo senão profundamente, em parte, para ser capaz de julgá-lo e procurar encaixá-lo na sua prática e na do professor da sua escola.
Dessa forma conclui-se que o uso das novas tecnologias na educação e no ambiente escolar é algo que existe e deve ocorrer. No entanto, é algo que deve ser feito com cuidado para que a tecnologia (computador, Internet, programas, CD-ROM, televisão, vídeo ou DVD) não se torne para o professor apenas mais uma maneira de “enfeitar” as suas aulas, mas sim uma maneira de desenvolver habilidades e competências que serão úteis para os alunos em qualquer situação de sua vida. O uso das tecnologias deve proporcionar dentro do ambiente escolar uma mudança de paradigma, uma mudança que vise à aprendizagem e não o acumulo de informações.

























BIBLIOGRAFIA

Marques, R. (1998). Os desafios da sociedade da informação. Em Conselho Nacional de Educação (ed.), A Sociedade da Informação na Escola. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Miguéns, M. (1998). Um olhar através da didáctica das ciências. Em Conselho Nacional de Educação (ed.), A Sociedade da Informação na Escola. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Ponte, J. P. e Serrazina, L. (1998). As novas tecnologias na formação inicial de professores. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Praia, J. F. (1998). A didática e as novas tecnologias na formação de professores: algumas reflexões. Em Conselho Nacional de Educação (ed.), A Sociedade da Informação na Escola. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Pugalee, D. K. e Robinson, R. (1998).
Marília F Nune - http://www.centrorefeducacional.com.br/supertec.htm - acessado 12/07/2005.

terça-feira, julho 12, 2005

Avaliação da disciplina

1. Qual a importância das tecnologias para o ensinodas ciências (matemática, física, química, biologia)?

2. De que esta disciplina contribuiu para sua formação?

3. Se você pudesse reformular a disciplina, quais alterações você faria?

4. Levando em consideração sua participação na disciplina, você acha que contriubiu para a formação de um coletivo inteligente?...

5. Qual foi o papel do professor no desvelamento de outros saberes e contrução do caminho de aprendizagem?

Comentários.....

1) A tecnologia tem importância em todas as areas de conhecimento, pois ela se relaciona com as pessoas facilitando o seu trabalho seja tanto na area academica quanto na area educacional. Quando faz referencia da tecnologia na minha disciplina falicita o aprendizado do sistema ensino-aprendizado utilizando recursos audio-visual na sua metodologia de ensino.(Não vou me aprofundar porque meu artigo final trata dessa questão - Novas Tecnologias).

2)Houve muita contribuíção da disciplina para mim. Partindo do que pude compreender da disciplina diante dos conteúdos trabalhados, considero que houve um total aproveitamento deste, contribuindo assim na minha formação academica. Acredito também ter participado plenamente nas atividades propostas pelo docente como também aquelas surgidas no decorrer do curso.

3)Deixaria a mesma proposta da disciplina modificando o criterio de avaliação e das quantidades de atividades propostas pelo professor e aquelas atividades que colocassem em prática fossem publicadas.

4) Como já falei. Minha participação na disciplina considero bastante presente, pois procurei acompanha todas as aulas, faltando algumas. Mesmo assim as aulas que faltei procurei saber o que foi discutido para sempre esta acompanhando a disciplina. Com relação formação coletiva, houve uma contribuição ativa no meu modo de ver, pensar e discutir que ajudará muito na minha formação profissional.

5) o professor é a ponte mais importante da passagem do mundo infantil para o mundo adulto, pois ele é o cerne de sua função social, porém como personalidade e não como um mero transmissor de conhecimento. Já nas aulas com a professora houve um estimulo na minha contrução do saber permitindo o desenvolvimento intelectual, pois ela saiu do metodo tradicional - transmitir conhecimento.

A Química das Cores - Fogos de Artifícios

A Energia e as Transformações QuímicasA combustão e a energia
Além de se valerem da luz e calor do sol, os homens, em seus primórdios, utilizavam também o fogo. Embora não soubessem provocar fogo, os homens talvez tenham aproveitado incêndios acidentais provocados por raios ou por lava incandescente de algum vulcão. Aprenderam inicialmente, a manter o fogo. Os "guardiões do fogo" vigiavam dia e noite esses incêndios acidentais, alimentando-os com gravetos, folhas, etc. Há 500 mil anos, o homem primitivo queimava madeira para conseguir luz e calor.
O domínio do fogo – saber fazer e usar controladamente o fogo proveniente da combustão (queima) – significou uma transformação profunda na vida dos homens. As transformações químicas que ocorrem no cozimento de alimentos, na produção de utensílios cerâmicos, de metais como ferro e ligas metálicas como bronze, só foram possíveis com a energia liberada nas combustões.
Até o ano 1200, a madeira era a principal fonte de energia, o combustível gerador de calor e luz. Mas, já no século XIV, com a invenção do alto forno, o carvão vegetal passou a ser mais utilizado devido a sua maior eficiência.
No século XVIII, James Watt construiu a primeira máquina a vapor e o carvão mineral passou a ser utilizado como combustível. Nas máquinas a vapor, utiliza-se combustível para aquecer água e assim, gerar vapor d'água, o qual movimenta a máquina.
Pode-se imaginar que o desenvolvimento industrial e o crescimento das cidades criavam a necessidade cada vez maior de energia e, consequentemente, de combustíveis que suprissem tal necessidade.
O petróleo já era conhecido desde a Idade Antiga, mas era pouco utilizado como combustível pois o homem não sabia como extraí-lo do solo. Por volta de 1860 o petróleo passou a ser explorado comercialmente, com a perfuração dos primeiros poços na Califórnia, Estados Unidos. A iluminação pública começou a ser feita com lampiões a petróleo, em substituição aos de óleo animal.
A iluminação elétrica só foi possível quando o homem aprendeu a produzir energia elétrica em larga escala. Durante o século XIX muitos estudos foram realizados visando a transformação da energia mecânica em elétrica. A invenção do gerador de eletricidade, isto é, um gerador que transforma energia de movimento (mecânica) em elétrica, e a invenção da turbina hidráulica, tornou possível obter-se energia elétrica em grande quantidade. O petróleo passou a ser queimado para produzir imensas quantidades de vapor d'água para movimentar turbinas hidráulicas.
Numa usina termelétrica, por exemplo, o vapor movimenta uma turbina, que, por sua vez, movimenta um gerador, ocorrendo a produção de energia elétrica.
As usinas termelétricas são responsáveis ainda hoje por cerca de 90% da energia elétrica fornecida a todo o mundo. No Brasil, as usinas termelétricas são responsáveis por cerca de 5% da energia elétrica gerada.
Nessas usinas são queimados derivados do petróleo, gás natural, carvão ou ainda bagaço de cana-de-açúcar.
Ao longo de sua história, o homem, utilizando o calor proveniente das reações de combustão para diversos fins percebeu que materiais diferentes quando queimados, fornecem diferentes quantidades de energia. Assim, substituiu a madeira pelo carvão vegetal, este pelo carvão mineral, e todos esses pelo petróleo.
Compare o poder calorífico de alguns combustíveis:
referência 6
Mas, o que é uma reação de combustão? Que transformações ocorrem nos materiais fornecendo tanta energia?
Somente no século XVIII, com a descoberta do oxigênio, é que se começou a entender tais reações. Estudos feitos por Lavoisier (1743-1794) permitiram concluir que a combustão era na verdade uma reação com o oxigênio contido no ar atmosférico. Assim, o carvão, os óleos, o petróleo reagem com oxigênio, formando outros materiais e liberando energia. É necessário, entretanto, fornecer certa quantidade de energia para que as reações iniciem.
Quando são queimadas substâncias que contêm carbono (petróleo, óleos, carvão etc) ocorre a formação de dióxido de carbono (CO2), um dos gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa.

Eletroquímica - Um estudo Fantástico

Eletroquímica - Um estudo Fantástico

A eletroquímica abrange todos processo químicos que envolve transferência de elétrons. Quando um processo químico ocorre, produzindo transferência de elétrons, é chamado de pilha ou bateria, mas quando o processo químico é provocado por uma corrente elétrica (variação da quantidade de elétrons no temo), este processo é denominado de eletrólise. (Resumindo: pilha e bateria são processos químicos que ocorrem espontaneamente e gera corrente elétrica, já eletrólise é um processo químico (reação química) que ocorre de forma não espontânea, ou seja, ocorre na presença de uma corrente elétrica).
A primeira pilha foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizava discos de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina.
Os discos foram chamados de eletrodos, sendo que os elétrons saiam do zinco para o cobre, fazendo uma pequena corrente fluir.
Em 1836, John Frederick Daniell construiu uma pilha com eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo ficava em uma cela individual, o que aumentava a eficiência da pilha, pois ela possuia um tubo que ligava as duas cubas, este tupo foi chamado de ponte salina. Esta pilha ficou conhecida como pilha de Daniell.
Pilha de Daniell
Catodo é o eletrodo positivo, é o eletrodo onde ocorre a redução, ocorre ganho de elétrons, já anodo é o eletrodo negativo, é o eletrodo onde ocorre oxidação, ocorre perda de elétrons.
Nesta pilha é possível verificar as semi-equações da reação.
Cu2+ +2e- --> Cu(s)o íon cobre (Cu2+) da solução é reduzido por 2 e- que vem da corrente elétrica.
Zn(s) --> Zn2+ + 2e- o zinco é oxidado, formando íon zinco (Zn2+) e 2 e-. Estes elétrons serão os responsáveis pela geração da corrente elétrica do sistema (pilha).
Cu2+ + 2e- --> Cu0 Zn0 --> Zn2+ + 2e-
__________________
Zn0 + Cu2+ --> Zn2+ + Cu0
Com o desenvolvimento da reação, ocorrerá formação de cobre metálico, que se depositará na superfície do eletrodo de cobre, já o eletrodo de cobre será corroído, pois o zinco está se transformando em íons que irão para a solução de sulfato de zinco.A pilha de Daniell pode ser escrita por:
Zn0 + Cu2+(aq) --> Zn2+(aq) + Cu0 ouZn Zn2+ Cu2+ Cu
onde, representa a ponte salina.
Toda pilha possui um potencial, ou seja, produz uma voltagem, sendo este potencial medido na pilha. (No caso das pilhas comerciais, que se usam em rádios, controles remotos e brinquedos, a voltagem, geralmente é de 1,5V, só variando o tamnho de reserva das pilhas. Tamanhos: A,AA, D, etc.)O potencial da pilha pode ser dado, de uma maneira simplificada por: E = Emaior - Emenor , sendo Emaior e Emenor, os potenciais padrões de redução de cada semi equação.Potencial padrão é medido em relaão ao hidrogênio, que teve por convenção, a denominação de potencial padrão de Hidrogênio, que vale 0V.
É a partir dp potencial de uma pilha, que se sabe se a reação ocorre ou não. Quando a variação de potencial da pilha, E, é maior que zero a reação é espontânea. Quando o potencial é negativo, a reação não ocorre espontaneamente e quanto maior for o potencial, positivo, maior será a eficiência da pilha.A partir disso é possível verificar alguns fatos que ocorrem no nosso dia-a-dia e são explicados pelas reações eletroquímicas.

Sólido Cristalinos

Sólido Cristalinos

As substâncias se apresentam, normalmente, nos estados sólido, líquido ou gasoso. Para uma substância no estado gasoso, a distância média de separação entre as partículas (moléculas ou átomos) é grande comparada aos seus diâmetros, de modo que a interação entre elas pode ser ignorada. Contudo, a temperaturas e pressões usuais, muitas substâncias estão nos estados líquido e sólido e a interação entre as correspondentes partículas não pode mais ser ignorada. Nestes casos, a distância de separação entre as partículas é da ordem de grandeza dos seus diâmetros e a intensidade das forças que as mantêm juntas é da ordem de grandeza da intensidade das forças que ligam os átomos para formar moléculas. Nos sólidos, os átomos (ou moléculas) podem ou não existir como entidades isoladas mas, de qualquer modo, suas propriedades são modificadas pelos átomos (ou moléculas) das proximidades. Por exemplo, os níveis de energia dos elétrons mais exteriores de um átomo (ou de uma molécula) são distorcidos pelos átomos (ou moléculas) da vizinhança. Nos sólidos cristalinos, os átomos (ou moléculas) ocupam posições regularmente distribuídas no espaço, constituindo uma rede regular chamada rede cristalina. A configuração regular pode alcançar distâncias muito grandes. Nos sólidos não cristalinos (amorfos), como o concreto, o asfalto, o vidro, a cera e o plástico, a configuração regular prevalece apenas nas vizinhanças dos átomos ou moléculas individuais e, sobre distâncias maiores, prevalece a desordem. Uma base para classificar os sólidos cristalinos é a natureza das forças que mantém unidos os átomos (ou moléculas) no ordenamento da rede cristalina. A energia de coesão dos átomos (ou moléculas) num cristal depende das forças de ligação dominantes entre esses átomos (ou moléculas). O mesmo esquema de classificação que é apropriado às ligações moleculares é também útil para os sólidos. Entretanto, uma nova categoria é necessária, a ligação metálica. Esse mecanismo, efetivo para a ligação de átomos em metais como o sódio, o cobre, a prata e outros, nas fases sólida e líquida, não produz complexos moleculares na fase gasosa. Os sólidos cristalinos podem ser iônicos, covalentes, moleculares ou metálicos. Nos sólidos iônicos, a rede está formada por íons alternadamente positivos e negativos, resultantes da transferência de um elétron (ou mais) de um tipo de átomo para o outro. A estabilidade da rede cristalina é mantida pela atração eletrostática entre os íons presentes, tais como os íons Na+ e Cl- na molécula NaCl (cloreto de sódio, o sal de cozinha comum (Fig.25)) e os íons Li+ e F- na molécula LiF (fluoreto de lítio). Como esses sólidos não têm elétrons livres, a sua condutividade elétrica é muito baixa (são isolantes). Mas, se uma quantidade apropriada de energia é fornecida a um sólido iônico de modo que ele se transforme num líquido, ele se torna um bom condutor de eletricidade. Os sólidos iônicos são geralmente duros, frágeis e têm um elevado ponto de fusão devido às forças eletrostáticas relativamente intensas entre os íons. Alguns cristais iônicos absorvem radiação eletromagnética com comprimentos de onda na região dos maiores comprimentos de onda do infravermelho, já que a energia necessária para produzir vibrações na rede cristalina é menor que cerca de 1 eV. A energia para produzir tais vibrações é, em geral, mais baixa para os cristais iônicos do que para os covalentes, em virtude da energia de ligação ser relativamente mais baixa. Nos sólidos covalentes não existe transferência de carga entre os átomos para formar íons, como no caso dos cristais iônicos, mas um compartilhamento de pares de elétrons de valência entre os átomos. A estrutura cristalina de um sólido covalente fica definida pela direcionalidade da ligação covalente. Por exemplo, os átomos tetravalentes do carbono, germânio e silício formam ligações covalentes nas combinações moleculares. Cada um desses átomos tem quatro elétrons na camada eletrônica mais externa, ou seja, tem quatro elétrons de valência, cujos orbitais são orbitais híbridos s-p3. No sólido cristalino correspondente, cada átomo forma ligações covalentes com os quatro átomos mais próximos, ficando no centro de um tetraedro regular, com quatro átomos semelhantes nos vértices (Fig.26). Assim, quatro ligações covalentes idênticas podem ser formadas, com cada átomo contribuindo com um elétron a cada uma dessas ligações. Nesse tipo de estrutura, organizada por ligações covalentes, cada elétron está fortemente ligado, de modo que não existem elétrons livres para participar de qualquer processo de condução e os sólidos covalentes têm uma condutividade elétrica muito baixa (são isolantes). Além disso, são extremamente duros e difíceis de deformar. Por outro lado, são necessárias energias relativamente altas, da ordem de alguns elétron-volts, para produzir vibrações na rede cristalina, e como as energias dos fótons associados à região do visível no espectro eletromagnético estão entre 1,8 e 3,1 eV, muitos sólidos covalentes são incolores (transparentes). Nos sólidos moleculares constituídos por moléculas apolares, os elétrons se encontram emparelhados e não podem formar ligações covalentes. As moléculas conservam a sua individualidade mas estão ligadas pelas forças de Van der Waals, as mesmas que existem entre as moléculas de um gás ou de um líquido. As forças de Van der Waals são bastante fracas e são derivadas da interação entre dipolos elétricos. Pelo movimento dos elétrons ao redor dos núcleos numa molécula apolar pode acontecer que, por um breve instante, a distribuição de carga seja tal que parte da molécula fique positiva e parte negativa. Enquanto está polarizada, esta molécula induz em outra molécula de sua vizinhança uma distribuição de carga semelhante e as duas se atraem. No instante seguinte, as moléculas voltam às configurações originais e não mais se atraem. Isto se repete aleatoriamente com todos os pares de moléculas do sólido. Os gases nobres, gases comuns como o oxigênio e o hidrogênio e muitos compostos orgânicos formam sólidos moleculares desse tipo. Em alguns sólidos moleculares as moléculas são polares, como no caso do gelo, por exemplo. As moléculas de água são polares porque, em cada uma delas, o átomo de oxigênio atrai mais para perto de si os elétrons que constituem as ligações covalentes com os átomos de hidrogênio. Então, a parte de uma molécula correspondente ao átomo de oxigênio é negativa e as partes correspondentes aos átomos de hidrogênio, positivas. A ligação entre as moléculas, chamada ligação hidrogênica, se dá pela atração eletrostática entre a parte negativa de uma molécula e a positiva de outra. Os sólidos moleculares têm uma condutividade elétrica muito baixa (são isolantes). Um sólido metálico é formado a partir de átomos com alguns elétrons fracamente ligados nas camadas mais externas, elétrons esses que passam a se mover por todo o sólido quando de sua formação. Assim, um sólido metálico é constituído por uma rede ordenada de íons positivos que são mantidos juntos por uma espécie de gás de elétrons livres. A mobilidade dos elétrons de valência que constituem esse gás de elétrons livres é que torna os metais bons condutores de eletricidade.

Dúvidas em Química?

Dúvidas em Química?

O que é e como é o curso de Química ?

São profissionais na área da Química:

* Engenheiros químicos, engenheiros industriais na modalidade de química, engenheiros de alimentos, químicos industriais, químicos bacharéis e licenciados, tecnólogos em curtumes e tanantes, tecnólogos em produção de couros, tecnólogos em laticínios (profissionais de grau superior);
* Os técnicos químicos, técnicos em curtimento, cerâmica, enologia, laticínios, alimentos, técnicos têxteis, técnicos em celulose e papel, técnicos em tratamento deresíduos industriais (profissionais de grau médio);
* Os químicos licenciados pelo Ministério do Trabalho até 1940 e os técnicos provisionados de laboratório.

Os técnicos em química são basicamentes responsáveis pela produção em si.

Os bacharéis em química trabalham em institutos de pesquisa no estudo de novas tecnologias e novos processos.

Os licenciados em química trabalham na área da educação para o ensino em nível fundamental, médio e superior.

Os químicos industriais atuam na industria tendo como responsabilidade os processos industriais. Trabalha também na pesquisa e desenvolvimento de processos industriais.

Os engenheiros químicos atuam nas atividades de estudo, planejamento, projeto e especificações de equipamentos e instalações industriais, na área de química.

Qual modalidade cursar?

Se você gosta de matemática, desenho técnico, física, você provavelmente será um ótimo engenheiro químico. Geralmente a parte de cálculo e física são bem mais "puxadas" para estes profissionais.
grade curricular Engenharia Química - UFSM

Se o seu negócio é mesmo o estudo de química e trabalho em laboratórios de análises analíticas e físico-químicos, então você provavelmente preferirá cursar Química Industrial. A diferença deste para a Engenharia Química é que você não precisar estudar tanto cálculo e tanta física, sem falar das matérias de desenho técnico. Você pode ter uma idéia melhor consultando grade curricular deste curso. Esta grade é do curso de química industrial da UFSM.
grade curricular Química Industrial - UFSM

Se você quer trabalhar na pesquisa de tecnologia de ponta, você vai cursar bacharelado em química. Neste curso você vai estudar muito cálculo, muita física e muita, mas muita química. A Universidade Federal de Santa Maria não oferece esta opção.
grade curricular Bacharelado em Química - UFPR

Para que quer dar aula o curso ideal é o de Licenciatura em Química. A grande diferença é que você vai ter matérias pedagógicas como psicologia da educação, didática e sociologia. Você pode ter uma idéia melhor consultando grade curricular deste curso. Esta grade é do curso de química licenciatura da UFSM.
grade curricular Licenciatura em Química - UFSM

Biodisel-Uma Nova Fonte de Energia Alternativa

Produção de biodisel requer mais pesquisaBrasil precisa investir mais em tecnologia para usar combustível em larga escala, afirma pesquisador da

Universidade Federal de Itajubá
A produção de combustíveis a partir de óleos vegetais — o chamado biodiesel — traz a promessa de um futuro com menos poluição para o planeta e com menos dependência ao petróleo e ao gás natural. O Brasil possui um enorme potencial nessa área: tem terras e biodiversidade suficientes para cultivar uma grande variedade de vegetais que produzem óleo. Para poder aproveitar esse potencial é preciso, no entanto, que o país se dedique a pesquisar mais a fundo as tecnologias agronômicas e industriais no setor. É isso que defende Luiz Augusto Horta Nogueira, pesquisador do Instituto de Recursos Naturais, da Universidade Federal de Itajubá.
Para Nogueira, existe uma crença em alguns setores do governo de que o biodiesel é algo que o Brasil pode produzir a qualquer momento. Ele alerta, no entanto, que é preciso mais pesquisas para que esse combustível possa ser produzido e utilizado em larga escala. “É interessante que o biodiesel seja considerado um combustível em desenvolvimento”, pondera. Se o conhecimento brasileiro nessa área aumentar, os biocombustíveis, acredita ele, podem ser um importante fator de geração de empregos e de desenvolvimento para pequenas comunidades rurais.
Nogueira será um dos três participantes de uma tarde de debates com a imprensa que o PNUD realiza na próxima quarta-feira, 1º de junho, como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. Em entrevista à PrimaPagina, ele adiantou suas posições sobre o assunto. Leia baixo os principais trechos.

Qais são as vantagens do biodiesel em relação aos combustíveis convencionais, principalmente o petróleo?
Luiz Augusto Horta Nogueira - Bom, uma vantagem importante é que o biodiesel é produzido a partir de matéria-prima renovável, de vegetais e plantas oleaginosas [que produzem óleo]. Agora, tem outras vantagens importantes também, em comparação com o diesel normal, derivado de petróleo. Ele não apresenta enxofre, que é um contaminante, um poluente importante. Ele lubrifica melhor o sistema de injeção de combustível e queima melhor que o diesel regular. Comparado com o diesel normal ele também apresenta uma redução expressiva na maioria dos poluentes. Por isso que ele é considerado não só por suas vantagens como combustível renovável.
Bom, organizando um pouco melhor a minha resposta. Do ponto de vista do planeta, do ponto de vista de emissão de gases do efeito estufa, do ponto de vista de usar recursos naturais renováveis, o biodiesel já apresenta uma vantagem importante. Agora, do ponto da sua utilização nas nossas cidades que têm problemas de qualidade do ar, o biodiesel também apresenta características interessantes: ele não tem enxofre, ele reduz as emissões de uma série de poluentes.

O biodiesel pode substituir o diesel convencional exatamente no quê? Em todas as aplicações do petróleo e do diesel?
Horta Nogueira - Todas as aplicações do diesel derivado de petróleo podem ser substituídas por biodiesel. É interessante, e é esse mais ou menos o teor da nossa apresentação na quarta-feira, que o biodiesel seja considerado um combustível em desenvolvimento. É necessário ainda desenvolver estudos que consolidem essas vantagens que eu citei. Por exemplo, qual é a melhor matéria-prima pra produzir biodiesel no Brasil? Isso ainda não está muito claro. Fala-se muito em mamona, fala-se muito em algumas oleaginosas, mas provavelmente nós precisamos estudar também o biodiesel oriundo de palmáceas, de palmeiras. O dendê, por exemplo, apresenta uma série de características interessantes, de produtividade, de adequação regional, de balanço energético. O biodiesel a partir de dendê pode ser produzido gastando pouca energia, o que é uma coisa interessante.
O sr. falou em pesquisa científica. Em que pontos a pesquisa científica ainda precisa avançar para que o biodiesel possa ser utilizado em larga escala?
Horta Nogueira - Praticamente em todos os campos. Nós precisamos ampliar nosso conhecimento agronômico das variedades das espécies que podem produzir óleos vegetais. E precisamos também aperfeiçoar, melhorar, consolidar o nosso conhecimento dos processos industriais que permitem, a partir de um óleo vegetal, produzir o biodiesel. Por exemplo, é interessante que a gente utilize álcool de cana-de-açúcar para produzir biodiesel, e isso ainda não está consolidado. Tem uma série de iniciativas, exemplos de áreas onde nós precisamos melhorar o conhecimento, a tecnologia, para que o biodiesel realmente possa se expandir.

Em termos de tecnologia, como o Brasil está em relação aos outros países do mundo?
Horta Nogueira - O biodiesel em outros países vem se desenvolvendo de uma forma intensa a custo de muitos subsídios. É o caso da Europa e dos Estados Unidos, principalmente. No caso brasileiro, é difícil que o Estado possa aplicar esse mesmo regime amplo de subsídios para a implementação de biodiesel. Então, no Brasil nós temos que durante alguns anos ainda reforçar essa base de conhecimentos para ganhar produtividade para daí o biodiesel poder se expandir sem essa necessidade de subsídios que existe em outros países. Comparando o que se faz no Brasil com o que se faz em outros países, nós estamos mais ou menos no mesmo nível. Mas no álcool, por exemplo, o Brasil detém uma tecnologia própria, pioneira, nós conhecemos bastante os processos agronômicos, os processos industrias, está tudo absolutamente bem dominado.

E em comparação com a América Latina?
Horta Nogueira - Estamos em situações similares. Alguns países, por exemplo, já produzem biodiesel em volumes interessante. É o caso da Argentina. Mas sempre com alguma coisa ainda em fase de início, em processo de consolidação. Iniciativas até na América Central foram tentadas, mas não levaram a resultados consolidados, porque exatamente falta ou o componente agronômico ou o componente industrial para que o processo avance de uma forma mais sustentável.

O sr. acredita que o Brasil então tem condições de produzir biodiesel em larga escala??
Horta Nogueira - Certamente. Superados e resolvidos esses problemas de desenvolvimento tecnológico, eu acredito que num prazo de alguns anos isso vai realmente ser possível. O Brasil tem terra, tem condições de ocupar essa terra com esses cultivos oleaginosos e expandir a produção de biodiesel. O que vai dar em geração de empregos, vai dar promoção de desenvolvimento no interior, que é a parte mais interessante.

Há muito a ganhar, então?
Horta Nogueira - Sem dúvida nenhuma. O Brasil tem potencial. A mensagem talvez é de que o biodiesel tem boas perspectivas, mas ainda não está absolutamente para já, em pouco tempo, fazer o que o álcool está fazendo.

O sr. acredita que a produção de biodiesel pode colocar o Brasil — que tem, como o sr. falou, todo esse potencial — em uma posição mais relevante do cenário internacional?
Horta Nogueira - Com o álcool é fácil dizer isso. Com o álcool, isso é certeza. Com o biodiesel, vai depender dos resultados do nosso desenvolvimento tecnológico. Por quê? Porque se nós começarmos a produzir biodiesel de uma forma importante, em volumes importantes, sem aperfeiçoar as tecnologias, nós vamos precisar de muita área e provavelmente só para abastecer o nosso mercado nós teremos que ocupar superfícies importantes. Se nós melhorarmos as tecnologias, vai ser possível expandir o biodiesel de um modo mais expressivo e seremos capazes, aí sim, de termos um papel no cenário internacional, de sermos fornecedores de biocombustível em uma escala mais ampla.

O sr. acredita que o governo brasileiro está dando a atenção necessária a essa questão?
Horta Nogueira - Bom, eu quero crer que sim. Existem várias iniciativas aí de se estimular o desenvolvimento tecnológico. Espero que isso dê resultados nos próximos anos. O que a gente observa é que existe em alguns setores do governo, e eu não quero nomear ninguém nesse sentido, uma crença de que o biodiesel está pronto e que agora é só uma questão de expandir a fabricação. Isso não é verdade.

O que precisa ser feito para isso se tornar uma realidade?
Horta Nogueira - Eu vou reiterar. É preciso consolidar o conhecimento dos processos para que o biodiesel possa, nessas condições de melhor desenvolvimento, maior produtividade e maior eficiência, cumprir o que se espera dele. Quer dizer, ser um participante importante da matriz energética, que gere empregos e que traga desenvolvimento regional.

Globalização na Comunicação - O mundo falando uma mesma língua

Globalização na Comunicação - O mundo falando uma mesma língua

Assitir a CNN é um ato interessante que deixa qualquer um impressionado com a notícia sendo vista em tempo real. O próprio slogan da companhia é “Be the first to Know”. transmite a sensação do imediato, o sentimento de possuir na ponta dos dedos a informação em tempo real, no mundo todo, a qualquer hora. O que queremos é o sentimento de estarmos sempre bem informados. Porém na realidade essa sensação é produzida. Inúmeros são os métodos para fazer com que o telespectador tenha essa noção do imediato, do global e em tempo real.
Quando a CNN coloca ao vivo um jornalista falando em inglês britânico, notícias da Inglaterra, ou Reino Unido ela faz uma confusão mental que lhe dura segundos, mas você fica pensando que está na BBC, a principal concorrente, londrina, Inglesa. Até, se estivermos um pouco distraídos temos a noção de que realmente erramos de canal. A CNN disponibiliza ao assinante o noticiário em espanhol o que transmite ao povo de língua castelhana as informações do “mundo inteiro”. Veja que as informações que são veiculadas são invariavelmente provenientes ou dos Estados Unidos ou de seus interesses. Raramente noticias de países mais pobres são divulgadas na CNN. Os árabes tiveram que criar a Al Jazeera para fazer valer sua ideologia e suas notícias. A tendência na noticia é facilmente verificada nas noticias de guerra. Quando os jornalistas da CNN estão cobrindo a guerra estão sempre do lado americano. Sendo assim a imagem é sempre unilateral, demonstrando o ataque americano e a resposta dos iraquianos. Quando a CNN filma iraquianos procura passar uma imagem de revolucionários, bárbaros e sempre em situação inferior. O ataque americano por sua vez é demonstrado de forma organizada, com armamentos sofisticados, altamente tecnológicos e isso cativa o mundo com essas imagens. O risco por sua vez de um produto global de comunicação é que os temas regionais são sempre protelados, colocados em segundo plano e deixados de lado muitas vezes pelos maiores interessados.
Podemos ressaltar os problemas da integração econômica na união europeia por exemplo, os riscos de que a formação do bloco europeu e seus debates, ficam em segundo plano porque o Arafat morreu por exemplo. É mais fácil uma TV européia como a RTP, RAI, BBC, TVE e outras, transmitir ao vivo essas questões do que se fixar em temas regionais. As TVs locais limitam-se em traduzir os noticiários internacionais, comprando as mesmas imagens da CNN ou da BBC e a repercutir em sua língua nativa. Basicamente as traduções são feitas e as imagens reeditadas como se fosse um produto local. Mas essas imagens são cedidas ou vendidas pelas agências internacionais de notícias como a Reuters, a France Press, a CNN e a própria BBC que vivem disso e tem nessa prática um negócio rentável.
Psicologicamente é mais interessante saber o problema do vizinho do que o próprio. É mais fácil imaginar que o palco da guerra é lá no Iraque e não na Europa por exemplo e assistir de camarote tudo que acontece, de forma acéptica pela tela da TV, no conforto de nossos lares. É impossível imaginar o contrário hoje. Somente as grandes emissoras norte-americanas tem condição financeira para manter correspondentes em todo o mundo. Da Índia, ao Afeganistão, da África ao Canadá. Porém essa globalização é criada, manipulada, na verdade temos apenas a sensação de estarmos informados, mas ficamos a mercê de algumas notícias de interesse internacional, quando de fato temos problemas regionais muito importantes, mas esses transtornos não nos interessam, pois são do verdadeiro show da vida e não dos “reality shows” vendidos mundialmente, enlatados e pronto para o consumo massívo.

quinta-feira, julho 07, 2005

Rádio na Educação

Para falar de Rádio na Educação é importante dizer o que é Rádio depois você faz o comentário deste na Educação.
A rádio é um veículo de comunicação universal "barato" que a maioria das pessoas podem ter acesso permitindo assim uma interação. Já na Educação, a rádio tem uma importância de grande valor para divulgar e estimular o controle social junto aos pais, professores e diretores de escolas. É bastante útil na divulgação de notícias sobre a educação até mesmo notícias de sua cidade do seu bairro, também na distribuíção de programas que transmitem idéias e mensagens visando à estimulação a reflexão e a transformação social da comunidade escolar.

terça-feira, julho 05, 2005

Objetos de Aprendizagem

Na aula que foi ministrada pelo Prof. Antônio Calos ele fez comentário dos objetos de aprendizagem digitais e não-digitais. Pediu que a turma acessase uma páginas da internet com exemplo de vários objetos de aprendizagem com diferentes temas. Explicou o que é um objeto digital de aprendizagem onde foram surgidas várias idéias. A partir do debate em sala de aula, faço o meu comentário.

Objetos de aprendizagem são recursos didáticos digitais e não-digitais que é utilizado na pratica pedagógica importante para facilitar as aulas ministrada pelo professor saindo do "modelo" estimulando o aluno a interagir, aprender, se questionar, contruir, possibilitando a ele a produzir conhecimento no sistema de ensino-aprendizagem.
Esses objetos digitais de aprendizagem sai do "modelo" professor fala e o aluno escuta impossibilitando esse aluno a produção de conhecimento. Por isso a importância desses objetos digitais, pois possibilita o aluno contruir de forma concreta e objetiva um conhecimento.
O aluno muitas vezes perde a motivação para atividades em sala de aula - o horário em que deve estar presente foi 'subtraído' de outras atividades que ele considera mais importantes naquele momento; não tem método para estudar; não tem tempo para procurar o professor; sua auto-estima é baixa. Daí a importância de o professor utilizar recusos digitais - OBJETOS DE APRENDIZAGEM para motivarem esses alunos a voltarem para as salas de aula elevando sua auto-estima.

Referencia

http:/www.comunidadesvirtuais.pro.br